Exilado em Inglaterra após o triunfo da revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, D. Manuel guardou sempre um carinho especial pela sua Pátria, a mesma que o enjeitara, não se poupando a esforços na eminência do envolvimento de Portugal na Primeira Grande guerra para para obter dos monárquicos a garantia de que não hostilizariam a república enquanto durasse o conflito, chegando mesmo ao ponto de solicitar ao governo português autorização para tomar parte no exército republicano que iria combater pala causa dos aliados. Vendo goradas as suas expectativas, primeiro devido ao facto de os monárquicos portugueses serem germanófilos, aguardando uma vitória do Kaiser que repusesse a monarquia em Portugal, depois por não ver contemplado o seu desejo em combater ao lado dos seus compatriotas anglófilos, embora republicanos, D. Manuel manteve o mesmo fervor patriótico que se tornou bem notório quando no seu testamento declarou a sua vontade em legar ao Estado português os seus pessoais, para a fundação de um museu, bem como o seu desejo em ser sepultado em Portugal.
Tendo falecido de forma inesperada em 2 de Julho de 1932, vitimado por um edema da glote, a sua vontade em ser sepultado em Portugal mereceu foi contemplada pelo governo português, chefiado por Salazar, autorizando-se a sua sepultura em Lisboa, onde os seus restos mortais chegaram a 2 de Agosto do mesmo ano e foram sepultados no panteão dos Braganças, no Mosteiro de S. Vicente de Fora, numa cerimónia com os contornos de um autêntico funeral de estado, mas cujo sentido pesar, aparentemente (e segundo o site “Cauda Monárquica, monarquia sob um ponto de vista democrático”) foi mais notório entre os populares, que entraram no templo e saíram “tristes e silenciosos” do que entre a classe dirigente e principalmente do que “os últimos chapéus altos da monarquia”.
Para estes e mais detalhes sobre o funeral de D. Manuel II, clique AQUI!
Publicada por Clube de História de Valpaços - PORTUGAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será bem vindo!