NOTÍCIAS DA LUSOFONIA

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ARNALDO NETO GASPAR E DENISE PEREIRA GASPAR - CINQÜENTA ANOS DE CASAMENTO - BODAS DE OURO, DIA 11-01-2011, NO CENTRO DE CONVENÇÕES DE NATAL.


DENISE E ARNALDO 

- O ONTEM E O HOJE -


HOMENAGEM DA PRIMA DE DENISE,

LÚCIA HELENA PEREIRA

CINQÜENTA ANOS DE CASAMENTO!


JUNTE TEU PUNHADO DE AMOR E TRANSFORME-O EM MUITAS AREIAS MARCANDO TEUS PASSOS PELA VIDA AFORA.

JUNTE OS CONFETES E SERPENTINAS, AS ESQUINAS DOBRADAS, O VERSO MULTIPLICADO E TODAS AS LANÇAS E PURPURINAS E ALCANCE A MISERICÓRDIA DIVINA. JUNTE ESPÍRITO E LUZ PARA SE FUNDIREM EM MILHÕES DE BENÇÃOS!


JUNTE A TUA MÃO NA MÃO DO TEU HOMEM E SIGA NA DIREÇÃO CERTA, NÃO IMPORTANDO OS SOLAVANCOS DOS CAMINHOS, POIS, LÁ ATRÁS FICARAM AS RECOMPENSAS ILUSTRANDO O APRENDIZADO. JUNTE TUA BONDADE AO AMARGO VINHO DE UMA TAÇA QUE SE ESPATIFOU E CONSEGUISTE A IMENSA FAÇANHA DE JUNTAR O PRECIOSO LÍQUIDO N´OUTRA TAÇA, MENOS FRÁGIL E AÇUCARADA.

PORQUE SOMOS MUITOS DE UMA SÓ VEZ E SOMOS MENOS À MEDIDA EM QUE O OUTRO APRENDE MELHOR E SE ILUSTRA.

POIS ASSIM VIESTE PARA SOMAR, DIVIDIR E MULTIPLICAR, COMO A GRANDE ÁRVORE QUE DEU SOMBRAS E FRUTOS...ACOLHENDO SEMPRE, MOSTRANDO UM SINAL DE ALERTA E DE AMOR!

Nasceu esse pensamento assim que compreendi a extensão de uma caminhada por tantos e tantos 365 dias de muitos anos juntos. Quem dera o poder dessa filosofia - viver- fosse escrita em pergaminho, como legado superior, às gerações vindouras.

Um dia, quando organizávamos o livro de tio Ruy (Ruy Antunes Pereira - pai de Denise), ela escrevia as dedicatórias, lendo-as em voz alta. Hoje rememoro esses momentos trazendo à baila, a dedicatória a Arnaldo, que captei e me fez cativa dessa carícia macia - o pensamento que virou legenda: "Ao meu primeiro e único namorado, Arnaldo...". Essa a explosão emocional, em momento sublime do ano de 1995, levando-a a imprimír, no escrinio de luz da beleza de sua alma, essa dedicatória. Da mesma forma, recordo o breve e belo texto de Arnaldo, ao livro do sogro que ele chamava - Pereirinha - , quando agradece a felicidade de ter conhecido "...a moça boa que tantas felicidades lhe deu"!

Denise e Arnaldo são um só: amor e mistérios confundidos. Equilibrio emocional e respeito! A doação de almas; as recordações felizes e momentos inesquecíveis e diletos; o nome, a família, o dia-a-dia, tudo isso exercitado à luz da sabedoria e da compreensão, numa simbiose de generosidade e cumplicidade eternas.

A minha prima Uruquinha (Denise) é um exemplo de muitas coisas. E quando se dedica a um evento, vive isso com tal intensidade! Na primeira quinzena de janeiro de 2011 teremos a bela festa das Bodas de Ouro dos queridos ARNALDO NETO GASPAR e DENISE PEREIRA GASPAR! Sei que esses cinqüenta anos são a grande parte da história de suas vidas, desde o dia em que saiu da casa paterna para construir a sua casa; desde que nasceram seus filhos, seus netos e a chegaraqm as amadas noras; desde que foi juntando seus afetos (para os quais usa da maior lealdade), mantendo-os num plano de singeleza e amor - a Amizade - palavra escrita no paraíso do seu caráter.

Desde que pensei nessas Bodas, em 2009, ocasião da homenagem que recebi no Espaço Cultural Canto do Mangue (09-01-2009) e ela, ao telefone me dizia que aquele dia - 09 de janeiro - marcava 49 anos do seu casamento. E confessou: "Lu, ano que vem, eu e Arnaldo já teremos vivido cinqüenta anos de casados! Vamos comemorar, é claro, no dia 11 de janeiro, dia do meu aniversário".

Eu logo imaginei-a confeccionando sua grinalda de belas reminiscências: a saudade dos pais - meus tios Ruy e Odete -; a presença do mano Ruisinho; as rendas, os bicos, as pérolas, os miguets, os diamantes, as esmeraldas, os rubis e todos os filigranas brilhando em seu olhar de ver o ontem, o hoje e aguardar o amanhã, sem maiores expectativas, mas aproveitando o que de melhor existe.

Denise e Arnaldo foram feitos para isso: amar, viver intensamente, correr o mundo, juntar a família e descendentes, nesse claustro sagrado que é o coração. É nesse itinerário que eles escrevem a poesia realçada à luz da grande dedicação: a família, "...o único momenumento que jamais será abalado", no dizer de nossa avó Madalena.

O querido casal é cheio de glamour! Denise é uma grande organizadora de festas, sempre primando pelo bom gosto e elegância.
Arnaldo e Denise assinarão, o dia 11 de janeiro de 2010, na ata simbólica registrando uma união pródiga com três filhos: Arnaldinho, Ruisito e Sessé, que lhes deram netos maravilhosos: Bernardo, Paula, Júlia, Gabriel e Pedro, e as noras queridas: Ariane Cristine.
Os dois, com uma varinha mágica, sabem viver a felicidade conjugal, pugnando pelo casamento inquebrantável, como diz o antigo adági: "Não separe o homem aquilo que Deus uniu".
Denise e Arnaldo que um dia se conheceram, passearam pela Praia de Areia Preta (onde hoje moram), dançaram nos bons bailes do Aero Clube, América e ABC, que fizeram, em tempos mais recuados, os trajetos junto com os corsos carnavalescos promovidos pelo então prefeito - Djalma Maranhã! Denise e Arnaldo, sempre juntinhos, amando e respeitando a vida e suas circunstâncias.

Dia 11 de janeiro de 2011, se assim Deus me permitir, estarei no Centro de Convenções para abraçá-los, levando o meu amor e a certeza de que verei uma festa preparada com muita elegância, carinho e beleza!

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DATA: 11-01-2011
HORA: 20:H
LOCAL: CENTRO DE CONVENÇÕES DE NATAL
CERIMONIAL: MARÍLIA SÁ
PS: O casal não espera presentes, mas se por ventura desejarem presentear que o façam aos internos do Instituto Juvino Barreto.

FONTE DESTA NOTÍCIA:

Conheça os nomes de família mais estranhos de Portugal. Muito interessante!

Famílias Coito, Pila, Virgem, Mimo...


Ao nome próprio juntaram a herança da família 
– o sobrenome que faz furor 
em qualquer repartição pública

Domingos Vida Larga trabalhava nos mármores 
e fez painéis para o palácio da justiça.
IMAGEM: Vasco Neves


Cinderela gosta de ouvir a Lady Gaga e não perde os ‘Morangos com Açúcar' mas isso não significa a modernização do clássico infantil. Significa que há sete anos, no Alentejo, um casal escolheu para a filha um nome menos comum nos bilhetes de identidade do que nos contos de fadas. Cinderela de Fátima Fava anda na escola primária e dorme num quarto cor-de-rosa no andar de cima da tasca dos pais. Só tem uma irmã, ao contrário da personagem da história, e está longe de ser uma ‘Gata Borralheira'.
Portugal Feliz tem 79 anos e carecem-lhe razões para acreditar em dias melhores, numa altura da vida em que se multiplicam as maleitas e as urgências no centro de saúde. Está acamado, frágil e triste, à semelhança do país que lhe dá o nome.
Paixão Jesus, de 85 anos, não se esquece do dia em que o marido não voltou para jantar - "já lá vão mais de 50 anos que fugiu para o Brasil" - e lhe deixou quatro filhos para criar, um deles ainda na barriga; nunca mais se apaixonou. Estas são algumas das vidas por detrás dos nomes menos comuns da lista telefónica: testámos os números e fomos saber como lidam com essa ‘herança' dos pais.
PENETRA MURCHO
António habituou-se desde cedo a que comentassem os apelidos tatuados no BI - tanto que estranha quando a conjugação Penetra Murcho não provoca reacção . "Quando vou a uma repartição pública os funcionários levantam-se com o papelinho na mão e abalam lá para dentro. Para rirem à-vontade, claro, e para mostrar aos colegas para que eles se riam também. Quando era mais jovem até me deu bastante jeito com as meninas. Naquela altura demorava-se muito para ter conversas malandras mas eu tinha sempre o pretexto do meu apelido para tentar o assunto, era uma desculpa".
O Penetra Murcho deu-lhe mais proveito do que prejuízo numa altura "em que quando se via o joelho de uma mulher já era um ai meu Deus". Hoje, António tem 70 anos e já é raro ouvir: ‘Então mas como é que você faz isso, homem?' e de responder ‘fazer o quê? Aquilo murcho não penetra'. E se o apelido lhe deu motivos para rir, a vida deu-lhe trabalho desde cedo: "Comecei no campo aos nove anos, passei pela construção civil, fui bombeiro e acabei nos combustíveis". E, desde há quatro anos, deu-lhe "uma saudade imensa" da mulher que partiu.
Ismael Gato Pila partilha com Penetra Murcho o sentimento português e um apelido capaz de provocar o riso nos mais cinzentos. "Andava embarcado e quando chegava aos bares do porto de Leixões eram logo as miúdas: ‘Olha a pila do gato já chegou'. Agora estou na terceira idade, já ninguém me diz isso". A marinha mercante foi a solução feliz para conseguir pôr na mesa a comida que a pesca em Sesimbra não lhe dava, bem como um filho na barriga de uma cabo--verdiana que conheceu num porto distante.
"Fiz jus ao meu nome e à minha profissão. Dizem que os marinheiros têm uma namorada em cada porto, eu não tinha em todos mas tinha em alguns". No móvel grande da sala as fotos dos que já partiram servem de pretexto para falar do nome: "Aqui está o meu bisavô Pila, o meu avô Pila, o meu pai Pila e a minha mulher que tinha a minha Pila. A minha filha herdou o nome mas não o quis pôr na minha neta para ela não ser gozada na escola como ela foi". Da família alargada conheceu mais parentes com igual apelido: "A Pila Paixão é minha prima, o Cruz Pila é meu sobrinho, o Cristão Pila, o Pila Rocha, o Borracha Pila. Alguns já morreram mas eram todos aqui da zona".
Em Lisboa, a Domingo encontrou mais uma homónima: Maria Pila Cavalheira já garantiu 90 anos de vida, repartidos por Lisboa e Penamacor, e será das últimas, "senão a última", com esta combinação. "Os outros que o tinham foram morrendo, resto eu. Sempre passou despercebido porque eu só dizia o primeiro e o último". António Ressurreição Marques Chupa sempre assumiu - "com orgulho" - o último nome. "Claro que as pessoas acham graça ao Chupa mas nunca foram indelicadas". O empresário de carpintaria reformado preferiu, apesar disso, não o passar aos descendentes.
COITO BOM
‘Ai homem, que nome que você tem' é frase que Abel Coito Bom, rijo para os 83 anos que mostra o registo, ouve com assiduidade. "Metem-se muito comigo, porque este nome é malandreco, foi o meu pai que mo passou quando eu nasci. Mas não tive muitas namoradas: estou casado com a minha mulher faz 60 anos no dia 23 e somos muito felizes".
Se o nome ajudou ou não ao casamento duradouro, o segredo fica dentro das paredes da casa onde moram, em Arrouquelas, no concelho de Rio Maior. Só podemos adiantar que o pé ligeiro de Abel, em tudo quanto era bailarico, ajudou a cativar o coração de Lídia. Um rapaz e uma rapariga foram os frutos do enlace e a ambos só chegou o Bom, o Coito perdeu-se pelo caminho "para não ficarem com um nome muito comprido". Abel, que foi corticeiro, trabalhou em lagares de azeite, numa fábrica de tomate e numa camioneta de farinhas, é apesar disso mais conhecido por ‘Ti Sequinho' do que por Coito Bom. "Era gordo quando era novo e começaram a chamar-me assim".
A Isabel Azeitona Meio-Tostão não arranjaram nunca alcunha. "Talvez porque o meu nome tem mesmo a ver com a minha vida: apanhei muita azeitona e vi poucos tostões na carteira". O nome foi prenúncio de uma vida de trabalho no campo, de mãos na terra, na serventia dos outros. Herdou dos avós os dois fados mas maior peso têm os desgostos que carrega. "Morreram-me as pessoas mais importantes, o meu marido e filho. Os vivos estão longe, os mortos é que estão perto. Se calhar Deus quis assim, que eu ficasse para lhes tratar das sepulturas todos os dias".
CANECA PENETRA
Quando tem de dizer o apelido, o motorista de pesados João Manuel Caneca Penetra nem pestaneja mas há quem o faça por ele. "As pessoas não conseguem evitar rir, ficam espantadas e até são malandras por causa do Penetra, mas eu tenho muito orgulho e não mudava de nome por nada porque é a herança dos meus pais". Ursília Mosca Disca, António Beleza Mau e Manuel Baixinho Graxinha (que até tem 1,73 m de altura) partilham de semelhante convicção.
Com Beatriz foi diferente - foi ela que escolheu o apelido. "Se brincavam comigo na escola por eu me chamar Virgem? Mas como, se eu só comecei a ser Virgem depois do casamento? Quem era Virgem era o meu marido" - responde a idosa de 66 anos, sem se aperceber da graça, à pergunta pelo telefone da Domingo. A chamada seguinte levou-nos a Olhão e a um homem que cumpriu bem os apelidos que carrega: Jacinto Pai Avô teve três filhos e nove netos e não se curvou à missão que o nome impunha.
João Ratão Pires, proprietário de uma casa de fumeiros, fez o mesmo: encontrou "uma carochinha" e casou com ela, sem ter de a apanhar em nenhuma janela - cresceram juntos no Nordeste Transmontano - e sem cair no caldeirão. Resolvemos testar o número de Ana Carochinha e fazer igual pergunta no que toca a amores. "Encontrei o meu João Ratão na escola onde na altura trabalhávamos".
Domingos Vida Larga também tem cumprido à risca o apelido: os 80 anos são disso prova. "É um bom nome se realmente eu me aguentar por cá, é uma coisa que toda a gente quer mas nem todos têm". A vida de Vida Larga é hoje bem menos preenchida do que era, restam as memórias do tempo em que os mármores o mantinham ocupado e evitavam pensar na solidão que a viuvez trouxe.
ALEGRIA BAGINA
António Alegria Bagina toda a vida ouviu a pergunta ‘você chama-se mesmo Vagina?' e toda a vida respondeu que não: ‘Que é Bagina com B'. Quem nos conta a saga não é o dono do apelido mas sim a mulher, Ana. "Olhe, o meu marido apesar de ter Alegria no nome só foi razoavelmente feliz. Morreu-lhe uma filha de 22 anos debaixo do comboio e nunca mais foi o mesmo. Há onze anos também teve um AVC e isso deitou-o muito abaixo". Também é a mulher de Mimo Pires que fala ao telefone. "Ele está muito surdo, mas se é para falar do nome posso-lhe dizer que não tem nada a ver: É um velhote rezingão", graceja Bárbara, de Vila Nova de Paiva.
Distante no mapa mas perto no nome está a família Mimo de Mem Martins. Dino Amado Mimo, um impressor litógrafo de 50 anos, passou à mulher Paula e aos dois filhos - um militar do Exército e uma estudante universitária - o último nome e não raras vezes perguntam ao clã se são da família do palhaço de uma conhecida operadora telefónica.
Vitória Liberdade Sopa viveu 44 anos sem conhecer o significado dos nomes próprios escolhidos pelos pais quando nasceu. A revolução de Abril mostrou-lho em todo o esplendor quando ao passar na rua onde vivia, em Ponta de Marfil, no Algarve, lhe bateram palmas. "Foi o dia em que mais ouvi o meu nome. Aí tudo começou a fazer sentido. As pessoas antes diziam-me: ‘Ai se o Salazar sabe o teu nome vais presa, Vitória Liberdade'". Tratou de fazer jus ao do meio ao escolher ficar solteira - apesar de ter casado os irmãos todos - "tal como não fui bailarina ou cantora também não quis casar. De mente sempre fui livre naquilo que pude".
CINDERELA DE FÁTIMA
Cinderela gosta da Lady Gaga e de ‘Morangos com Açúcar' mas também de chupa-chupas vermelhos e de brincar com o gato Riscas que a segue para todo o lado. Deve ao pai o nome, "porque quando era solteiro chamava às raparigas todas Cinderela". Acresce-lhe o Fátima porque a gravidez de Lina "foi de risco" e quiseram agradecer. A menina sabe que tem "um nome de uma princesa muito bonita" e quando está na tasca dos pais e algum freguês pergunta o nome a resposta é sempre a mesma: ‘Pago-te um copinho de vinho se adivinhares'.
COITO PITA DE PAIS PARA FILHOS (homens)
Ele tem um amigo que se chama Piló e um sócio Tranquada. O advogado e deputado do PSD-Madeira, José Coito Pita, costuma brincar com os amigos. "Nós podíamos fazer uma sociedade: ‘Trancada, Coito e Piló'", conta. Mas de brincadeiras já chega. Que não venha ninguém de fora buscar segundos significados na sua graça. "É nome de pessoa e não tem qualquer outro significado, embora as palavras tenham sinónimos", sentencia Coito Pita.
Mais do que tudo, é uma herança que tem passado de pai para filho e tem origem na Ponta do Sol, Madeira. Mas só entre homens. A filha do deputado regional já não carrega o apelido paterno. "Em homens não há problemas, mas compreendo que uma senhora não gostasse de ter esse apelido", conclui.
Manuel Coito Pita, de 42 anos, que carrega os mesmos apelidos do advogado e a morada na Madeira, confessa: "As pessoas brincam mais comigo por eu ter o nome do Coito Pita conhecido, o deputado, do que pelo significado dos nomes. Perguntam-me sempre se sou família dele e eu sorrio, porque sou mais malandreco do que qualquer pessoa".
NOTAS
28 PILAS
Há 28 pessoas com o apelido Pila, 178 com Penetra e 433 com Coito na lista telefónica de 2010.
COMUM
Os nomes mais registados em Portugal são José e Maria. O apelido mais frequente é Silva.
PEDIDOS
A média anual dos pedidos de mudança de nome nas Conservatórias de Registo Civil é 650 pessoas.
Por: Marta Martins Silva

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

LANÇAMENTO DO LIVRO "ESSÊNCIA E MEMÓRIA", DAEDITORA CHIADO - LISBOA


A Chiado Editora continuando na senda da divulgação de fotógrafos Lusófonos vai apresentar ao público no próximo dia 18 de Dezembro, na “FUNDAÇÃO PORTUGUESA DOS TRANSPORTES”, mais um dos seus livros de fotografia colectivos “ESSÊNCIA E MEMÓRIA antologia de fotografia contemporânea, vol III”. Com 45 autores, oriundos de Portugal, Brasil, Cabo verde e ainda das comunidades portuguesas na Irlanda do Norte e na Suíça.  Contamos ainda como convidados de Honra o autor do prefácio, Jorge Pinto Guedes, Director das revistas de fotografia “DP ARTE FOTOGRÁFICA”, “DILEMA”, “ARTE DIGITAL” e director do site de fotografias “LIQUIDIMAGES.EU”. Também contamos ter a presença de Claudia Pereira, em representação da “AJUDA DE BERÇO” uma organização portuguesa de apoio às mães carenciadas e a quem vão ser doados os direitos de autor.
Podem ver mais informações no blogue deste projecto em http://essenciaememoria3.blogspot.com

RESERVA PARA UM CONVITE MUITO ESPECIAL DE ALICE BRANDÃO E PEDRO SIMÕES


CONVITE DE ALICE BRANDÃO
E PEDRO SIMÕES:

Assunto: RESERVA PARA UM CONVITE MUITO ESPECIAL
Querido(a)s amigo(a)s:

Peço que reserve na sua agenda o dia 7 de dezembro do corrente ano, a partir das 18.30h. 
É um dia muito especial para mim e gostaria de contar com a sua presença, para me sentir prestigiada e afetivamente fortalecida.
Leia no arquivo anexo as razões do convite.
Alice Brandão (licinha) e Pedro Simões .


ALICE BRANDÃO

Artista plástica de Ceará-Mirim/RN.
Radicada atualmente em São Paulo.

PEDRO SIMÕES

Advogado e Escritor

Portuguesa "Mafalda Dinis", escreve dois livros aos dez de idade.

Com apenas 10 anos, Mafalda Dinis, aluna do 5º ano do Colégio Moderno de São José, em Vila Real, prepara-se para publicar, no mês que vem, o segundo livro da sua precoce carreira de escritora.
Mafalda Dinis é aluna do 5.º ano.
IMAGEM: Catarina Lima

Depois de contos, 
Mafalda Dinis publica um livro de poesia 
em 4 de Dezembro

Depois de ‘A Máquina do Tempo’, livro de contos que assinalou, em Junho passado, a estreia na escrita, Mafalda Dinis lança agora ‘Mil Palavras para Quê?’, livro em que experimenta a poesia, género em que se diz influenciada por Sophia de Mello Breyner. A jovem, que já venceu dois concursos literários (‘Melhor Carta ao Menino Jesus’, da associação O Cantaréu, e selecção para o Cancioneiro Poético Infantil Jean Piaget) é editada pela Temas Originais, de Coimbra.
Por: Lusa

domingo, 28 de novembro de 2010

CEARÁ-MIRIM RECEBE VISITA DO MINISTÉRIO DO TURISMO E DEMONSTRA SEUS PRODUTOS LOCAIS, CARREGADOS DE ATRIBUTOS CULTURAIS TURÍSTICOS.

Produção associada para incrementar 

destinos turísticos


Brasília (16/11) – Manual orienta profissionais sobre como inserir a produção local na cadeia produtiva do turismo. Projeto do Ministério do Turismo (MTur) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação de Cultura Gerais (ACG) beneficia 48 profissionais de destinos do entorno das cidades-sede da Copa de 2014. O objetivo é contribuir para a diversificação da oferta turística brasileira.

“A produção local é carregada de atributos culturais interessantes para o turismo. É preciso exercitar o olhar para identificar esse potencial. O manual irá contribuir, nesse processo, ao propor ações simples para auxiliar as pessoas a integrarem a produção à atividade turística”, explica a coordenadora-geral de Produção Associada ao Turismo do MTur, Gabrielle Andrade.
 
O Manual de Integração da Produção Associada ao Turismo traz o passo a passo sobre como desenvolver atividades turísticas inserindo produtos e processos produtivos interessantes para o turismo. O material foi testado durante visitas técnicas em Minas Gerais e Espírito Santo em outubro deste ano.

Agora, os 48 profissionais, participantes do piloto do projeto, aplicam o conteúdo do manual no dia-a-dia. Segundo Andrade, após a validação técnica, a idéia é que o manual seja uma ferramenta metodológica de referência para profissionais de todo país.

A diretora-executiva da Fundação Garcia D'Ávila, Cristina Fernandes, participante do projeto, classifica o manual como “fantástico”. “Estou encantada. O conteúdo esclarece, dá ferramentas de como fazer”, destaca.

Além de Mata de São João (BA), o manual está sendo implementado por profissionais dos municípios de Novo Airão (AM), Aquiraz (CE), Rota Norte (DF) – Planaltina, Sobradinho e Paranoá – Sabará (MG), Nossa Senhora do Livramento (MT), Gravatá (PE), Campo Largo (PR), Nova Friburgo (RJ), Ceará Mirim (RN), Viamão (RS), Holambra (SP).

Após as ações de campo, será montado um catálogo comercial de atividades formatadas pelos profissionais dos destinos e, ainda, serão realizadas ações promocionais e seminários de divulgação do manual em todo país.
 


VEJA MAIS DETALHES SOBRE ESTA VISITA 
NO BLOGUE DO "CEARÁ-MIRIM TV". 
CLIQUE AQUI!

ADEMAR MACÊDO, POETA POTIGUAR, ENVIA-ME UMA TROVA.

ADEMAR MACÊDO

Poetas do Concelho de Vila do Bispo destacam-se no concurso promovido pela Fundação INATEL da Região Alentejo e Algarve.



Os poetas Arlindo Mateus de Sousa e Maria Carolina arriegas foram os vencedores distritais do Concurso de Poesia Popular, promovido pela Fundação INATEL da Região Alentejo e Algarve.
Subordinado ao tema “Cantos e Encantos na Minha Terra”, Arlindo Mateus de Sousa classificou-se em primeiro lugar com o poema “Lugar Sagrado”, arrecadando como prémio uma publicação “Colóquio Sobre Música Popular Portuguesa”, e uma Menção Honrosa com o poema “A Frase”.

Maria Carolina Arreigas, por sua vez, ficou em segundo lugar com o poema “Costa Vicentina”, recebendo uma Menção Honrosa.
Com esta distinção, Arlindo Mateus de Sousa representará o distrito de Faro no Evento Inter-Regional que visa apurar o “Poeta da Região Alentejo e Algarve”.

Natural de Sagres, Arlindo Mateus de Sousa conta com várias participações nas Colectâneas de Poesia Popular de Vila do Bispo, editadas pela Câmara. Colaborou com cinco dos seus poemas nos dois primeiros volumes do livro “Poeta é o Povo”, publicou em livros e jornais alguns poemas, obtendo diversos prémios.
Natural de Lisboa, mas com raízes em Vila do Bispo, Maria Carolina Arriegas publicou recentemente o seu primeiro livro de poesia “Vento Norte ao Sul”, no qual o barlavento algarvio é notoriamente retratado, que contou com o apoio da Autarquia. Também participou nas Colectâneas de Poesia Popular de Vila do Bispo.

sábado, 27 de novembro de 2010

O blogue "Pavilhão Literário Cultural - Singrando Horizontes" faz entrevista com o trovador potiguar "Ademar Macedo".

Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes

Ademar Macedo 

(O Homem atrás do Escritor, o Escritor atrás do Homem)



Dando sequência as entrevistas virtuais realizadas com escritores do Brasil, revelando o homem que há por trás do escritor e o escritor que há por trás do homem, o convidado de hoje é um colaborador do blog e um grande divulgador da literatura brasileira, trovador, poeta, cordelista, o potiguar (pessoas nascidas no RN), Ademar Macedo.
José Feldman


INFANCIA E PRIMEIROS LIVROS

JF: Conte um pouco de sua trajetória de vida, onde nasceu, onde cresceu, o que estudou.

AM: Nasci em Santana do Matos/RN, no dia 10 de setembro de 1951, aos oito anos fui morar em Zabelê, município de Touros também no Rio Grande do Norte, onde fiquei até 1963, quando mudamos para Natal, onde terminei o primário e através de uma seleção (concurso), em 1965 fui para o Ginásio Agrícola de Ceará-Mirim/RN; terminando o ginásio voltei para Natal onde fiz o Científico (naquela época) que era o 2º Grau. Em 1971 entrei Para o Corpo de Fuzileiros Navais, passei no 1º concurso para Cabo, fui cursar no Rio de Janeiro e nunca mais estudei. Voltei para Natal em 1980 e em 81 perdi uma perna num acidente.

JF: Como era a formação de um jovem naquele tempo? E a disciplina, como era?
AM: No Ginásio agrícola (que era um Internato) Sob o duro comando de Paulo Mesquita, o Diretor, um Oficial Reformado da Aeronáutica, eu tive a melhor aprendizagem da minha vida, lá era um verdadeiro quartel, mas até hoje eu agradeço pelos seus ensinamentos, principalmente no que tange a moral, dignidade, honestidade que me acompanham até Hoje!

JF: Recebeu estímulo na casa da sua infância?
AM: Perdi meu Pai muito cedo, aos 7 anos, minha infância foi um tanto difícil, mas minha Mãe e meu irmão mais velho nunca deixaram faltar nada, Inclusive o estímulo.

JF: Quais livros foram marcantes antes de começar a escrever?
AM: Confesso que nunca fui muito de ler...Lembro bem de “O Pequeno Príncipe” e alguns pouco mais.

JF: Como foi que você chegou à poesia e às trovas?
AM: Tudo começou após o meu acidente. Numa maneira de passar melhor o tempo, comecei a frequentar cantorias de viola, festivais de Violeiros, tudo o que dizia respeito a Poesia Popular, e por meu Pai ter sido Poeta, eu sentia correr nas minhas veias o sangue da Poesia e comecei a fazer algumas estrofes; e meus irmãos Francisco Macedo e Augusto Macedo (falecido) que já eram poetas, me disseram que eu levava jeito pra coisa! Eu, já poeta popular, conhecido em todo estado devido as minhas declamações nas rádios: (Rural de Natal, Rádio Poti e 98FM), fui convidado por José Lucas de Barros, que assistia as minhas declamações nas cantorias e nos festivais e por Joamir Medeiros, que me ouvia nas Rádios, para ingressar na ATRN (Academia de Trovas do R.G.do Norte), fui sabatinado e após uma comissão analisar as trovas feitas por mim, fui aprovado e lá estou desde 2004.

SEUS TEXTOS E PREMIOS:


JF: Você possui livros? Se sim, em que você se inspirou em seus livros?
AM: Lancei o meu primeiro Livro em 1993: “...E DA DOR SE FEZ POESIA.” E tenho ainda os seguintes Livros (Em Parceria): “POESIAS EM QUATRO VERSOS”, “DOIS POETAS EM SETILHAS”, “UM DEBATE EM SETILHA AGALOPADA”, “NOS ARPEJOS DAS SETILHAS” e “UM ROJÃO EM SEXTILHA AGALOPADA”. Já prontos tenho: “SEXTETO EM SEXTILHAS”, “SEXTETO POTIGUAR”, “SEXTILHAS A QUATRO VOZES”, “TRÊS À MESA DA POESIA”, E em andamento: “NO COMPASSO DAS SETILHAS”.


Editei um Cordel que intitulei: “DIVAGAÇÕES POÉTICAS”
E tenho dois CDs declamando Poesias: “NA CADÊNCIA DA POESIA” e “O POETA E A RAPOSA”(Com minhas declamações ao vivo, na 98 FM)
E tenho um Livro pronto esperando ajuda para publicação, que se chama: “...E DA POESIA SE FEZ O ABSURSO”, é um livro inspirado em ZÉ LIMEIRA, o Poeta do Absurdo.
A inspiração para tudo isso veio, com certeza, da Natureza e do Sertão!


JF: Como definiria seu estilo literário? 
AM: Como escrevo poesia popular nordestina, o estilo predominante é o Cordel.

JF: Dentre os livros escritos por você, qual te chamou mais atenção? E por quê?
AM: É muito difícil um Pai amar os seus Filhos de maneira diferente, assim é com os Livros; no entanto, para mim, o Livro onde mais eu me inspirei, onde estão as melhores poesias É: “UM DEBATE EM SETILHA AGALOPADA”.

JF: Qual a sua opinião a respeito da Internet? A seu ver, ela tem contribuído para a difusão do seu trabalho?

AM: Basta dizer que os livros em parceria (DEZ) foram todos feitos pela Internet, Por exemplo: “TRÊS À MESA DA POESIA”, Zé Lucas me mandou a sua estrofe, eu respondi e enviei as duas para o Professor Garcia, que por sua vez, me respondeu e as enviou para Zé Lucas e assim sucessivamente até chegar 150 estrofes. VEJAM AS TRÊS PRIMEIRAS:

01 - Zé Lucas
Com Ademar e Garcia
vou pelejar desta vez,
enchendo a taça dos versos
com carinho e lucidez,
para que o vinho sagrado
das musas dê para os três.

02 - Ademar
Vou beber com honradez
uma taça todo dia,
e eu peço a Deus neste verso
talento e sabedoria,
e que este vinho sagrado
me embriague de poesia.

03 - Prof. Garcia
Eu vou beber todo dia
para afastar o meu pranto,
deste vinho que embriaga
e nunca me causa espanto,
porque o vinho do verso
tanto é puro quanto é santo.


JF: Tem prêmios literários?
AM: Eu já fui premiado em 21 Cidades de diferentes estados da nossa federação; mas estas premiações foram todas em Concursos Nacionais de Trovas. Tive também alguns Prêmios em “Poesia” apenas aqui no meu Estado.

CRIAÇÃO LITERÁRIA :


JF: Você precisa ter uma situação psicologicamente muito definida ou já chegou num ponto em que é só fazer um “clic” e a musa pinta de lá de dentro? Para se inspirar literariamente, precisa de algum ambiente especial ?
AM: Esta eu vou responder com uma Trova e uma estrofe apenas:

Vi à luz de lamparina,
em inspirações imerso
que a musa se faz menina
para brincar no meu verso.”

“Na inspiração do poeta
sinto um pouco de magia,
porque toda estrofe minha
me fascina e me extasia;
e em cada verso que faço
vou mastigando um pedaço
do pão da minha poesia.”


JF: Você projeta os seus textos? Ou seja, você projeta a ação, você projeta o esquema narrativo antes? Como é que você concebe os textos?
AM: Não projeto nada, os versos nascem assim...de repente.

JF: Você acredita que para ser poeta ou trovador basta somente exercitar a escrita ou vocação é essencial?
AM: A poesia é um dom divino, nenhuma escola ensina você se tornar Poeta...O Poeta já nasce feito!

A PESSOA POR TRÁS DO ESCRITOR :


JF: O que o choca hoje em dia?
AM: A violência. (que é a falta de Deus no coração das pessoa...)

JF: O que lê hoje?
AM: Livros de Poesias...

JF: Você possui algum projeto que pretende ainda desenvolver?
AM: Divulgar a poesia nas escolas...

JF: De que forma você vê a cultura popular nos tempos atuais de globalização?
AM: Com a mesma visão de sempre... Falta de apoio para a edição de Livros e Etc...

CONSELHOS PARA OS ESCRITORES :


JF: Que conselho daria a uma pessoa que começasse agora a escrever ?
AM: Que tenha muito amor pelo que faz e muita Fé. Quem sabe, um dia você encontre uma porta aberta!

JF: O que é preciso para ser um bom poeta ou/e trovador?
AM: ...Apenas Inspiração.

JF: Gostaria de acrescentar mais alguma coisa? Outros trabalhos culturais, opiniões, crítica, etc.
AM: Queria apenas agradecer esta oportunidade que me foi dada, para que eu pudesse aqui, da forma mais sincera, me desnudar poeticamente perante todos vocês...

JF: Se Deus parasse na tua frente e lhe concedesse três desejos, quais seriam?
AM: Seriam apenas de agradecimentos por tudo o que Ele tem feito na minha vida... Resumindo:

Nunca quis ganhar fama nem cartaz,
sou feliz no papel que desempenho,
sou um homem de fé, temente a Deus,
não reclamo do peso do meu lenho
nem de tudo na vida que padeço...
Eu já tenho até mais do que mereço
e me sinto feliz com o que tenho!


JF: Para finalizar, um poema e trovas de sua autoria que possui um carinho especial.

POESIA

Há sorriso que fere e que magoa
e há pranto que comove e traz alento,
e os que trazem a dor e o sofrimento
deixam marcas no rosto da pessoa;
e por mais que este pranto não lhe doa
deixará para sempre uma seqüela,
que se faz cicatriz no rosto dela
maculando esta dor que não termina;
se tiver que chorar feche a cortina,
quando for pra sorrir, abra a janela.

TROVAS:
Fiz minha casa de barro
ao lado de uma favela.
Lá fora, eu sei, não tem carro,
mas tem amor dentro dela!...

Após causar desencantos
e nos fazer peregrinos,
a seca faz chover prantos
nos olhos dos nordestinos!

O grande desmatamento,
por ganância ou esperteza,
põe rugas de sofrimento
no rosto da natureza...

Quando a inspiração lhe acena,
o bom Trovador se expande.
Numa Trova tão pequena,
faz um poema tão grande!

Quem se entrega a solidão
e dela se faz refém,
anda em meio à multidão
mas não enxerga ninguém!

Numa combatividade,
cheia de brilho e de glória,
saber perder, na verdade,
é também uma Vitória!

Na Floresta, a “derrubada”
deixa em minha alma seqüela,
pois a dor da machadada
dói mais em mim do que nela.


Ademar Macedo ainda complementa mais sobre ele:


UM POUCO MAIS DE MIM:

Como eu relatei no início, Eu Sou um Fuzileiro Naval (Reformado) perdi uma perna num acidente no ano de 1981, desde então me entreguei de corpo e alma a Poesia. Em 2006 tive um câncer no intestino, me operei no dia 09/05/2006, no Rio de Janeiro; fiz 52 Quimioterapias e 25 Radioterapias, terminei o tratamento no dia 20 de Outubro do mesmo ano, e como DEUS é Maravilhoso acredito que eu já esteja Curado, pois eu Estou sendo acompanhado aqui em Natal pela Liga contra o Câncer através de exames feitos de 6 em 6 meses, e agora em Setembro último fiz uma Colonoscopia e havia um pólipo que foi retirado para fazer a biópsia e deu o seguinte resultado: “ausência de malignidade no material Examinado” E Deus, na sua misericórdia, além do dom da Poesia deu-me também a Cura. E hoje a minha vida é regida pelo AMOR, pela ALEGRIA e pela FÉ, e são baseados nesses temas que nascem a inspiração para as minhas poesias e Graças ao nosso bom DEUS e a minha FÉ, é que estou hoje aqui contando a minha história...

Em Versos:

Guardei todos momentos que passei
de ternura, de carinho e de amor,
momentos que na vida mais gozei
e os momentos que mais eu senti dor.
O momento feliz da minha vida,
quando Deus curou em mim uma ferida,
que os médicos diziam não ter jeito,
e apesar de hoje eu ser um mutilado,
guardo sempre as lembranças do passado
pra curar as feridas do meu peito!...

A minha poesia é Santa
porque é Deus quem a projeta,
pois ele mesmo é quem planta
no coração do poeta;
pois todos os versos meus
vêm lá da mansão de Deus
como se fosse uma luz;
são escritos com emoção
pela minha própria mão,
mas seu autor, é Jesus!...

Quero então quando eu morrer,
feito em letras garrafais,
aquela minha poesia
que me deu nome e cartaz;
e escrito, seja onde for:
– Eis aqui um trovador
que morreu feliz demais!
Abraços Fraternos:
Ademar Macedo.


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TAMBÉM TERMINO ESSA POSTAGEM
COM UMA BELA TROVA DO ADEMAR: