NOTÍCIAS DA LUSOFONIA

domingo, 8 de agosto de 2010

Conterrâneo "ADEMAR MACEDO" e suas "MENSAGENS POÉTICAS"

Trova do Dia: 
Do cais, aceno ao vazio,
enquanto o remorso chora...
Castigo, é alguém , no navio,
levando o perdão embora...
(Darly O. Barros/SP

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Trova Potiguar: 
Chuva fina...e a brisa mansa
passa perfumando o prado...
como quem deixa a esperança
no cheiro do chão molhado!
(Prof. Garcia/RN)

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Uma Trova Premiada: 
2009 . Ribeirão Preto/SP
Tema - CIGANO - 1º Lugar.
Sofredor desde menino
e tendo o sonho por meta,
quis saber qual seu destino,
diz-lhe o cigano:- Poeta!
(Carolina Ramos/SP)

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Uma Poesia livre: 
TESOURO.
– Jania Souza/RN –
Amai vossos filhos como a flor mais bela e frágil
cultivada no jardim d vosso coração.
Não desistais de adubá-los com carinho
por mais árdua e infrutífera que seja a semeadura.
Lembra-te dos vossos dias de criança
quando a aurora da sabedoria se avizinha
sem esquecer a raridade única de cada diamante.
Perseveras no amor, se desejas mover montanhas.
A porta abre-se, a pedra fura-se.
Ao toque do amor nem a eternidade resiste.

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Uma Trova de Ademar: 
Todo homem que se entrega
aos feitiços de um amor
sofre demais, porém nega
o tanto da sua dor...
(Ademar Macedo/RN)

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...E Suas Trovas Ficaram:
Tua ausência faz aflita,
triste e desesperançada,
a caminhada infinita,
em teus lábios começada.
(Fernando Vasconcelos/PR)

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Estrofe do Dia: 
Há quem diga (sem razão)
que quem nasceu em agosto
é bastante acometido
de tristeza e desgosto;
sim, eu sou um leonino,
mas, por graça do Divino,
sou "sem pagar esse imposto".
(Tarcísio Fernandes/RN)

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Soneto do Dia: 
“A DECLAMADORA”.
(Uma Homenagem a Divenei Boseli)
– José Teodoro Neto/SP –
Concentram-se os olhares da assistência,
o silêncio se faz entre os presentes.
Ela vai declamar. E com repentes
de ternura, de graça ou... com veemência,
quando o verbo lhe flui com tal ardência
que convence, que anima os mais descrentes
e alcança mesmo aos mais indiferentes,
declamadora que é, por excelência.

Mas fecho os olhos e, eis que me deparo
ao lado dela, num ambiente raro
onde se passa o tempo sem sentir.

E enquanto passeamos pela grama,
à sombra do arvoredo, ela declama
outros poemas para eu só ouvir.

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