Esta foto ao lado, tirei debaixo de um pé de jaca que há no sítio (granja) do meu pai, no Distrito de Matas, município de Ceará-Mirim/RN. Coincidentemente, a minha amiga ELIANA PEREIRA faz esta bela crônica que fez-me ir à procura desta imagem nos meus arquivos. Eu e a Eliana, não somo gurus. Nem ao menos nos conhecemos pessoalmente, mas esta nossa amizade cresce a cada dia, numa empatia tão forte... É como se já nos conhecêssemos a muito tempo! Incrível como os nossos pensamentos são tão parecidos! E olhe que ela é psicóloga e eu...? Sou apenas, uma autodidata da vida! A nossa solidão nos faz pensar. Vamos vivendo as nossas horas, os nossos dias... e vamos construindo nossas vidas. Diferentes! Mas, é o que representamos! Leia esta crônica da Eliana, por favor! (Ceicinha Câmara)
"É BAGO DE JACA...."
Perdi o sono em alta madrugada. Roguei por todos os Santos, mas não teve jeito que desse jeito. Instalou-se um estado de pré angústia e a ansiedade, como tal, me fez morada.
Como aprendi com uma tia, bem mais velha, contei carneirinhos, fiz as minhas orações e o meu estado, quase , melancólico permaneceu ativo.
Havia algo em mim que não me deixava entregar a um bom sono, o sono, quase, dos justos.
Penso que a Semana, como se denomina ainda, Santa não me foi de toda satisfatória. Acostumada ao bem querer, me senti só. Aquela solidão que dói na alma e no corpo. Estava incorporada a mim esse estado e , em alta madrugada, resolveu eclodir trazendo-me todos os problemas , que eu julgava esquecidos.
Lembrei de muitos, dos que dormiam e dos que permaneciam acordados. Dos afastados da realidade, dos que esqueceram da vitória e dos ingratos e que ingratos!!!!
Foram quatro dias de espera daquele amor que já não existe. Da solidariedade e das filigranas que recebi, regadas a muito carinho e trazidas por mensagens telefônicas. Tudo muito pouco, desculpem meus leitores, para quem se doa incondicionalmente.Para quem precisa de ouvir uma voz ou de um contato pele a pele...
Amei e agradeço a todos que de mim se lembraram. Mas, meus leitores, a solidão doeu e doeu muito. É quando a gente vê que a vida superou a morte, mas os amigos do momento foram tão enigmáticos, que hoje soltam farvas e desprezam sem sentirem. Refiro-me a poucos, talvez aos mais e mais desejados, excetuando-se quem me quer.
Protegida pelo pensamento de que tudo passa, a madrugada também passou e passou mesmo, deixando que a roda da vida girasse e trouxesse outros sentimentos e outras madrugadas, dessa feita, com muito sono.
Mas, não há como parar o que está determinado.
Minha grande amiga Ceicinha Câmara, lá de Portugal: como disse Fernando Pessoa: "A Realidade não precisa de mim." Você que bem o diga no se blogue, hoje: NOTÍCIAS DA LUSOFONIA.
E o resto,como dizia papai(Nilo Pereira): "É bago de jaca."
Um dia , entendo melhor essa frase dita por papai. E, então , explico com certeza....
Como aprendi com uma tia, bem mais velha, contei carneirinhos, fiz as minhas orações e o meu estado, quase , melancólico permaneceu ativo.
Havia algo em mim que não me deixava entregar a um bom sono, o sono, quase, dos justos.
Penso que a Semana, como se denomina ainda, Santa não me foi de toda satisfatória. Acostumada ao bem querer, me senti só. Aquela solidão que dói na alma e no corpo. Estava incorporada a mim esse estado e , em alta madrugada, resolveu eclodir trazendo-me todos os problemas , que eu julgava esquecidos.
Lembrei de muitos, dos que dormiam e dos que permaneciam acordados. Dos afastados da realidade, dos que esqueceram da vitória e dos ingratos e que ingratos!!!!
Foram quatro dias de espera daquele amor que já não existe. Da solidariedade e das filigranas que recebi, regadas a muito carinho e trazidas por mensagens telefônicas. Tudo muito pouco, desculpem meus leitores, para quem se doa incondicionalmente.Para quem precisa de ouvir uma voz ou de um contato pele a pele...
Amei e agradeço a todos que de mim se lembraram. Mas, meus leitores, a solidão doeu e doeu muito. É quando a gente vê que a vida superou a morte, mas os amigos do momento foram tão enigmáticos, que hoje soltam farvas e desprezam sem sentirem. Refiro-me a poucos, talvez aos mais e mais desejados, excetuando-se quem me quer.
Protegida pelo pensamento de que tudo passa, a madrugada também passou e passou mesmo, deixando que a roda da vida girasse e trouxesse outros sentimentos e outras madrugadas, dessa feita, com muito sono.
Mas, não há como parar o que está determinado.
Minha grande amiga Ceicinha Câmara, lá de Portugal: como disse Fernando Pessoa: "A Realidade não precisa de mim." Você que bem o diga no se blogue, hoje: NOTÍCIAS DA LUSOFONIA.
E o resto,como dizia papai(Nilo Pereira): "É bago de jaca."
Um dia , entendo melhor essa frase dita por papai. E, então , explico com certeza....
ELIANA PEREIRA
Psicóloga
De Recife/Pernambuco
Filha do escritor cearamirinense:
Nilo Pereira
VISITE O BLOGUE DA ELIANA AQUI!
Grande Ceicinha,
ResponderExcluirA crônica e a sua introdução estão maravilhosas.
Essa escritora é nota dez.
Jairo Matos/RGN