Está patente ao público, até 29 de abril, na Galeria dos Municípios da Assembleia Legislativa do Estado de Rio Grande do Sul, uma exposição sobre a história da imigração açoriana em Rio Grande.
Na cerimónia de abertura, que decorreu ontem, o conselheiro da Embaixada de Portugal no Brasil, Paulo Santos, destacou a presença lusitana em terras brasileiras. O presidente da Casa de Portugal, Antônio da Graça, destacou as semelhanças entre os dois países. Já o presidente do Instituto Cultural Português, António Soares, resgatou o sentimento dos primeiros portugueses que se fixaram no Brasil e agradeceu ao deputado José Sperotto (PTB) pela iniciativa de criar a Semana da Comunidade Luso-Brasileira no Rio Grande do Sul.
A mostra inclui louças, painéis informativos, trajes típicos e até uma amostra de rocha de uma das ilhas dos Açores. Além disso, estão expostos estandartes e pinturas sobre o arquipélago dos Açores e a religiosidade da comunidade, todos da autoria de Anna Morrison. São parceiros da iniciativa o Centro Português de Rio Grande e a Sala Açoriana da prefeitura de Taquari.
Imigração açoriana
O arquipélago dos Açores é composto por nove ilhas de formação vulcânica, povoadas principalmente por portugueses no século XV: São Miguel, Santa Maria, Terceira, Pico, Faial, São Jorge, Graciosa, Corvo e Flores. A vinda de casais açorianos para o Brasil foi estimulada na metade do século XVIII. Os primeiros grupos de imigrantes beneficiados por contratos e cartas régias desembarcaram em Santa Catarina em 1747 e no Rio Grande do Sul em 1750.
Fundada em 1737 como posto avançado da colonização portuguesa no Estado do mesmo nome, a cidade de Rio Grande do Sul foi conquistada por forças espanholas em 1763 e definitivamente recuperada pelas forças lusas na madrugado do dia 1 de Abril de 1776 - o Dia da Reconquista, oficialmente assinalado por autoridades civis e militares.
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