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segunda-feira, 7 de março de 2011

CiberUniversidade da CPLP – proposta do MIL.


CiberUniversidade da CPLP – proposta do MIL
Inspirado no modelo da "Universidade do Povo" (University of the People), lançado recentemente pela ONU – no essencial, trata-se de um sistema de ensino à distância através da Internet – o MIL propõe a criação da “CiberUniversidade da CPLP”, em que o ensino seria totalmente virtual, assim como os próprios órgãos administrativos da instituição. A iniciativa teria que brotar no seio da CPLP, com o beneplácito e acordo prévio dos ministérios da Educação de todos os países lusófonos, de forma a ultrapassar a maior barreira desta "Universidade do Povo" lançada pela ONU, que é a falta de reconhecimento dos seus graus académicos.
À semelhança da "Universidade do Povo", o propósito essencial seria o de levar um ensino de grau universitário a quem - por várias razões - não o pudesse sustentar. Como requisitos haveria: o domínio da língua portuguesa, a finalização do ensino secundário e o acesso à Internet.
Todos os meios de ensino seriam virtuais e não teriam que existir secretarias, escritórios centrais ou reitorias em edifícios de cimento e betão armado. Usar-se-iam apenas meios gratuitos ou open sourcecomo forma de minimizar os custos, havendo, contudo, a liberdade para o estabelecimento de parcerias com entidades privadas para o fornecimento de produtos e serviços a custos zero ou para a realização de contribuições regulares ou extraordinárias.
O essencial do ensino seria realizado através de "salas de conversação" seguras e de acesso reservado, com clientes deInstant Messaging padrão no mercado (como o Live Messenger da Microsoft ou o Yahoo Messenger), se estas empresas acedessem a colaborar nos custos de desenvolvimento e operação do projeto. Ou então, caso contrário, usar-se-iam clientes de open source, correndo em sistemas Linux, como o Caixa Mágica(português) ou o Connectiva (brasileiro).
Um dos pontos fulcrais para o sucesso desta ideia seria - para além do apoio da CPLP - a acessibilidade à Internet. Um dos seus aspectos, o terminal de acesso, poderia ser amplamente satisfeito pela utilização de netbooks como o Magalhães português ou umnetbook de custo ainda mais baixo como o Aspire One. O custo de aquisição destes equipamentos seria suportado pelo próprio (com um preço especial, decorrente da economia de escala) ou subsidiado pelos governos ou empresas parceiras. O custo do acesso à Internet seria financiado ou através de parcerias com empresas de acesso à Internet a custos muito baixos e em troca do envio por mail de publicidade direccionada, ou subsidiada ou paga pelo próprio, em modelos que poderiam variar de país para país, conforme o modelo de sustentação económica disponível.

MIL: Movimento Internacional Lusófono



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O MIL: Movimento Internacional Lusófono é um movimento cultural e cívico, registado notarialmente no dia 15 de Outubro de 2010, que conta já com mais de 5 MIL adesões, de todos os países da CPLP. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia.
Defendemos o reforço dos laços entre os países lusófonos – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
CONTACTOS:             967044286      info@movimentolusofono.org
SEDE: Sociedade da Língua Portuguesa, Rua Mouzinho da Silveira, 23, 1250-166 Lisboa
NIB: 0036 0324 99100004336 09; IBAN: PT50 0036 0324 9910 0004 3360 9; BIC: MPIOPTPL; NIF: 509 580 432
Para aderir ao MIL: adesao@movimentolusofono.org (indicar: nome e área de residência)
Assembleia Geral: Miguel Real, Fernando Sacramento e Isabel Mendes Ferreira.
Conselho Fiscal: Carlos Vargas, Isabel Victor e Delmar Gonçalves.
Direcção: Renato Epifânio (Presidente), Rui Martins (Vice-Presidente), António José Borges, Eurico Ribeiro, José Pires F.,Marcos Guedes e Maria Luísa Francisco.
Sócios Honorários: Adriano Moreira, António Braz Teixeira, António Gentil Martins, Elsa Rodrigues dos Santos, Fernando dos Santos Neves, Lauro Moreira, Manuel Ferreira Patrício, Pinharanda Gomes e Ximenes Belo.
Presidente Honorário: Fernando Nobre

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