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terça-feira, 1 de março de 2011

Rio de Janeiro assinala hoje 446 anos da sua fundação pelos Portugueses.


Nesta terça-feira, dia 1 de março, a “Mui Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro” celebra mais um ano. Fundada em 1 de março de 1565, a cidade foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502. O nome “Rio de Janeiro” foi escolhido por conta do mês e porque os portugueses acreditarem tratar-se a boca da Baía de Guanabara da foz de um rio. Os franceses estabeleceram-se na região em 1 de novembro de 1555 e foram expulsos pelos portugueses em 1567.

Em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía de Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon), onde ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os Tamoios e Tupinambás. Foi também com o auxílio dos povos autóctones que os portugueses atacaram e destruíram este agrupamento em 1560.

Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, desembarcaram num istmo entre o morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Pão de Açúcar edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João.

Durante quase todo o século XVII a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Com cerca de 30 mil habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial. Em 1763, o Marquês de Pombal (então primeiro-ministro português) transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio.

Mas o grande expansionismo veio mesmo com a vinda da corte portuguesa, em 1808: foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período.

O Rio foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo transferiu-se para Brasília.

Entre 1808 e 1815, foi capital do Reino de Portugal e dos Algarves, como era oficialmente designado Portugal na época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, após elevação do Brasil a parte integrante do Reino Unido.

Após a independência, a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.

Após a transferência da Capital Federal para Brasília em 1960, o Rio foi transformado numa cidade-estado (experiência única na história do Brasil) com o nome de Guanabara. Em 15 de março de 1975 ocorreu a fusão com o antigo estado do Rio de Janeiro e, em 23 de julho, foi promulgada a Constituição do Rio de Janeiro.

Segundo dados do IBGE de 2008, hoje, a área da cidade é de 1.182,296 km²; a população, de 6.186.710 habitantes; e a densidade, de 5.212,4 hab./km².

Segundo a Assembléia Legislativa do Estado (Alerj), o hino oficial do Rio é Cidade Maravilhosa desde 1960 (tão logo se tornou capital do Estado da Guanabara, com a ida do Distrito Federal para Brasília), marcha composta por André Filho para o Carnaval de 1935.

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