NOTÍCIAS DA LUSOFONIA

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SILVINO POTÊNCIO NO TREM DO FORRÓ EM CEARÁ-MIRIM/RN.

Cara Poetisa Ceicinha Camara,
Primeiro agradeço por me incluir na sua lista de Amigos!... depois, e na minha condição de "Emigrante Transmontano - O Home de Caravelas de Mirandela" residente em Natal, eu quero deixar manifestada a minha solidariedade ao seu projeto de engrandecimento da cultura Luz & Tana!...
Tal como já o fiz anteriormente, estou ao seu dispôr para colaborar com a minha modesta contribuição!... a mais recente foi a participação no "Trem do Forró" - Natal/Ceará Mirim que, como "voismecê" disse... de Mirim só tem o nome!... no mais, EM TUDO... tem Alma universalmente grande para acolher os filhos da terra e até "nóis" que somos meros visitantes!

Apresentação virtual "in loco"

Receba um abraço Luz & Tano cheio de saudades!
Silvino Potêncio


O português "Silvino Potêncio"
curtindo o  TREM DO FORRÓ
e apreciando a animação do povo acolhedor
de Ceará-Mirim/RN-BRASIL

In: Poesias Soltas De: Silvino Potêncio

O Trem do Fòrrò!


Nós fomos dançar o fórrò,
No Trem de Ceara Mirim...
Na ida p’ra Festa eu fui só,
Na volta, alguém se atracou em mim!



Foi uma tal de atracação,
Que o trem parou p’ra ouvir,
As palmas do meu coração...
Nesta festa do “ir e vir”!



É um vai e vem da moléstia,
Que atrai até os olhares,
Da luz da gente, nem réstia...
E lá se formaram os pares!



São dois p’ra lá e dois p’ra cá,
Como se fosse um bolero...
Mas o ritmo é p’ra dançá,
Forró,...e se tu quer, eu quero!



O trem saiu devagar,
Porque ainda estava frio,
Mas começou a esquentar...
Logo depois de atravessar o Rio!



Pouca terra , pouca-terra!...
Cantavam as rodas da festa.
A viagem do trem foi à guerra,
E a turma terminou em seresta.



Lá chegamos em Ceara Mirim,
Já cansados mas dispostos,
A banda tocava um chinfrim,
De dar um calor nos rostos...



No ritmo do São João,
Nós saímos chacoalhados,
Eram uns c’ua mão na mão,
E outros c’us olhos trocados!...



Eita... trem bão que nem este!...
Vamos dançar todo o ano,
Um forró do “caba da peste”,
- Qui inté a dar os passu eu m’ingano!



Vamo lá intão di novo...
São dois p’ra lá dois p’ra cá!
Faça assim como todo o povo!...
Um forró vamos dançá!!!...



Autor: Silvino Potêncio
Emigrante Transmontano em Terras Potiguares
(in: Poesisas Soltas – Junho/2010)






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