Trova do Dia:
Pelas existências tantas
que a vida sempre requer,
muitas mulheres são santas,
sem tempo de ser mulher!
(Milton Souza/RS)
*******************
Trova Potiguar:
Não me importo com a moda,
nem vivo de comentários;
tenho pena de quem poda
os ramos imaginários.
(Marcos Medeiros/RN)
*********************
Uma Trova Premiada:
2010 - Bragança Paulista/SP
Tema - CAMINHADA - Venc.
Nesta longa caminhada
que fazemos sempre a sós...
Nem o silêncio da estrada
quebra o silêncio entre nós!
(Prof. Garcia/RN)
*******************
Uma Poesia livre:
MINHA RUA.
– Divenei Boseli/SP –
Na rua pobre
onde vegetam tantos pobres,
o asfalto deu um toque de conforto...
E as águas dos tanques escorrem
sobre o asfalto novo,
como lágrimas no rosto de uma virgem...
Só a rua mudou.
Os casebres e seus habitantes permanecem.
Algumas casas destacam-se,
vestindo os trajes novos da reforma.
Entre duas dessas
encolhe-se a minha: decrépita e humilde.
A fachada antiga e sem beleza, olha,
carrancuda,
a rua renovada.
Sobre o alpendre onde vicejam antúrios purpurinos,
debruça-se, qual mãe por sobre um berço,
um pé de primavera.
Eu penso que essa planta,
permanentemente coberta de flores,
tem pena da fealdade da casa...
Por isso, a oculta dos olhos da rua...
Ah, se as pessoa fossem como as primaveras...
No chão de terra batida
onde há uma calçada por fazer,
rolam as flores que, ao perpassar, o vento arranca.
Eu amo esse chão, essa casa e essa rua!
Que importa a casa velha e feia?
Fosse um tugúrio e a rua fosse estrada!
A primavera afagaria o tugúrio,
cobriria a estrada de flores
e, em mim, seria sempre Primavera!
**************
Uma Trova de Ademar:
muda a cor da plantação;
a chuva sara as feridas
que a seca faz no sertão.
(Ademar Macedo/RN)
Pelas existências tantas
que a vida sempre requer,
muitas mulheres são santas,
sem tempo de ser mulher!
(Milton Souza/RS)
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Trova Potiguar:
Não me importo com a moda,
nem vivo de comentários;
tenho pena de quem poda
os ramos imaginários.
(Marcos Medeiros/RN)
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Uma Trova Premiada:
2010 - Bragança Paulista/SP
Tema - CAMINHADA - Venc.
Nesta longa caminhada
que fazemos sempre a sós...
Nem o silêncio da estrada
quebra o silêncio entre nós!
(Prof. Garcia/RN)
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Uma Poesia livre:
MINHA RUA.
– Divenei Boseli/SP –
Na rua pobre
onde vegetam tantos pobres,
o asfalto deu um toque de conforto...
E as águas dos tanques escorrem
sobre o asfalto novo,
como lágrimas no rosto de uma virgem...
Só a rua mudou.
Os casebres e seus habitantes permanecem.
Algumas casas destacam-se,
vestindo os trajes novos da reforma.
Entre duas dessas
encolhe-se a minha: decrépita e humilde.
A fachada antiga e sem beleza, olha,
carrancuda,
a rua renovada.
Sobre o alpendre onde vicejam antúrios purpurinos,
debruça-se, qual mãe por sobre um berço,
um pé de primavera.
Eu penso que essa planta,
permanentemente coberta de flores,
tem pena da fealdade da casa...
Por isso, a oculta dos olhos da rua...
Ah, se as pessoa fossem como as primaveras...
No chão de terra batida
onde há uma calçada por fazer,
rolam as flores que, ao perpassar, o vento arranca.
Eu amo esse chão, essa casa e essa rua!
Que importa a casa velha e feia?
Fosse um tugúrio e a rua fosse estrada!
A primavera afagaria o tugúrio,
cobriria a estrada de flores
e, em mim, seria sempre Primavera!
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Uma Trova de Ademar:
muda a cor da plantação;
a chuva sara as feridas
que a seca faz no sertão.
(Ademar Macedo/RN)
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...E Suas Trovas Ficaram:
Teus olhos ternos e vagos
- duas pocinhas de encanto -
parecem dois tristes lagos
quando encharcados de prantos!
(Haroldo Werneck/RJ)
...E Suas Trovas Ficaram:
Teus olhos ternos e vagos
- duas pocinhas de encanto -
parecem dois tristes lagos
quando encharcados de prantos!
(Haroldo Werneck/RJ)
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Estrofe do Dia:
Pus um jarrinho com terra
no batente da janela,
plantei roseira amarela
onde a beleza se encerra;
mas era tempo de guerra,
de conflito e confusão;
deram um tiro de canhão
que o globo inteiro abalou,
meu lindo jarro tombou
e a terra caiu no chão.
(Chico de Sousa/PB)
Estrofe do Dia:
Pus um jarrinho com terra
no batente da janela,
plantei roseira amarela
onde a beleza se encerra;
mas era tempo de guerra,
de conflito e confusão;
deram um tiro de canhão
que o globo inteiro abalou,
meu lindo jarro tombou
e a terra caiu no chão.
(Chico de Sousa/PB)
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Soneto do Dia:
NOITES DE FRIO.
– Otávio Venturelli/RJ –
Nos dias gelados do inverno na Serra
o frio recita o Poema da geada ,
a grama se veste de branco enfeitada ,
e o vento da noite segredos encerra .
A lua , pisando de leve na terra ,
invade a janela de vidros fechada ,
a conta das horas a insônia não erra ,
e as dores mantém a minha alma acordada .
Imagens passeiam em minha memória ,
são mágoas retidas ao curso da história ,
vividas , sofridas e amadas em vão...
Então me levanto , e afastando a tristeza
acendo o meu quarto , e essa lâmpada acesa
apaga a saudade no meu coração!
Soneto do Dia:
NOITES DE FRIO.
– Otávio Venturelli/RJ –
Nos dias gelados do inverno na Serra
o frio recita o Poema da geada ,
a grama se veste de branco enfeitada ,
e o vento da noite segredos encerra .
A lua , pisando de leve na terra ,
invade a janela de vidros fechada ,
a conta das horas a insônia não erra ,
e as dores mantém a minha alma acordada .
Imagens passeiam em minha memória ,
são mágoas retidas ao curso da história ,
vividas , sofridas e amadas em vão...
Então me levanto , e afastando a tristeza
acendo o meu quarto , e essa lâmpada acesa
apaga a saudade no meu coração!
Olá, colega! Adorei encontrar Meu Amigo Ademar neste espaço, pois onde ele vai,a sua alma aumenta a luminosidade do lugar... Também gostei da sua visita no meu blog...e podes publicar de lá o que quiser...
ResponderExcluirSaudações poéticas!
Maria de Fátima Alves de Carvalho(flor de bugari) E poetisa da Caatinga!