A língua que une pelo vocabulário, pela sintaxe ou por qualquer outra instância gramatical, é a mesma que diferencia e confere identidade a povos distantes em suas culturas e modos de vida. Esta é a temática do filme “Língua - vidas em português” (Brasil/Portugal, 2004, 90 minutos), atração da “Sessão Curta ao Sábado” deste fim de semana (20 de agosto), às 18h, no Auditório do Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT, em Cuiabá.
Sobre o filme
Todo dia, 200 milhões de pessoas levam suas vidas em português. Fazem negócios e escrevem poemas. Brigam no trânsito, contam piadas e declaram amor. Todo dia, a língua portuguesa renasce em bocas brasileiras, moçambicanas, goesas, angolanas, japonesas, cabo-verdianas, portuguesas, guineenses....
Novas línguas mestiças, temperadas por melodias de todos os continentes, habitadas por deuses muito mais antigos, e que ela acolhe como filhos. Língua da qual povos colonizados se apropriaram e que devolvem agora, reinventada. Língua que novos e velhos imigrantes levam consigo para dizer certas coisas que nas outras não cabe. Toda noite, 200 milhões de pessoas sonham em português. Algumas delas estão neste filme.
"Língua - Vidas em Português" é uma co-produção Brasil/Portugal filmada em seis países (Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, França e Japão). Dirigido por Victor Lopes, é um mergulho nas muitas histórias da língua portuguesa e na sua permanência entre culturas variadas do planeta.
Em "Língua", a lusofonia é sobretudo fala, surpreendida no quotidiano de personagens ilustres e anónimas de quatro continentes. Em cada um deles, o português amalgamou deuses, melodias, climas, ritmos. Misturou-se aos alimentos e às paisagens. Foi reinventado centenas de vezes e alimentado por sucessivas gerações de colonizadores, imigrantes e descendentes.
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