O Algarve constitui uma das regiões turísticas mais importantes da Europa e uma das províncias mais ricas e desenvolvidas de Portugal. Foi a última porção de território de Portugal a ser definitivamente conquistado aos mouros, no reinado de D. Afonso III, no ano de 1249. É uma zona húmida de importância internacional como habitat de aves aquáticas. A zona é objecto de monitorização permanente, sendo ainda local de estudo para muitos alunos da Universidade do Algarve. A Primavera algarvia é uma estação inconstante: alguns anos é fugaz, curta, noutros mais longa, roubando espaço ao Estio ou ao Inverno; por vezes chuvosa e fresca, ou então quente e seca, ou ainda solarenga, mas ventosa... Em Março e Abril as temperaturas sobem lentamente, transitando para os valores estivais; durante o dia estas oscilam entre os 9/12°C e os 19/22°C. Uma das características climáticas de referência da região algarvia é a existência de Verões longos, quentes e secos. Julho e Agosto são os dois meses mais quentes e secos do ano. A queda de precipitação é um evento pouco frequente, podendo suceder-se vários anos sem que ocorra queda de precipitação durante estes dois meses. As temperaturas médias oscilam entre os 17/19°C e os 28/30°C. As primeiras chuvas após o Verão, que ocorrem regularmente durante o mês de Outubro, caracterizam o início do Outono. O inconfundível Inverno algarvio pode ser resumidamente caracterizado por três adjectivos: curto, chuvoso e suave. A maioria dos turistas vêm de Portugal, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Holanda e Irlanda[1], mas também se regista uma forte presença de franceses e escandinavos. Embora a grande procura turística se deva primeiramente às praias paradisíacas da região, eventos desportivos dos últimos anos, têm contribuído para um sério acréscimo dessa procura. O campeonato europeu de futebol Euro 2004 que teve três dos seus jogos em Faro, os campeonatos mundiais de voleibol que têm tido lugar em Portimão, campeonatos mundiais de golf e ainda a passagem do maior Rally do mundo, Lisboa-Dakar em 2006 e 2007.
CONHEÇA VILA DO BISPO
Com os seus 70.000 ha do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, o concelho de Vila do Bispo é uma das poucas zonas no Algarve onde o meio ambiente continua, em grande parte, intocado e a rica herança cultural e histórica mantêm-se preservada. Turistas de passagem por Vila do Bispo, a caminho de Sagres, devem dar uma vista de olhos na torre octogonal da Igreja Matriz datada do século XVIII, bem como na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, construída pela Ordem dos Templários no século XIII. A gastronomia local é conhecida pelo seus peixes e mariscos frescos, entre eles o percebes - perigosamente colhido nas falésias da costa do concelho. A Igreja Matriz fica situada no centro da Vila do Bispo, na Praça da República e foi construída no século XVIII após o terramoto devastador de 1755. Há sensivelmente três décadas atrás, Vila do Bispo foi considerada como o centro produtor de cereais do Algarve, recebendo por tal o epíteto de “O Celeiro do Algarve”. Destacou-se, ao longo dos tempos – e tal acontece ainda hoje – como um Concelho voltado para o mar, especialmente, para a actividade piscatória. A sua alimentação consiste essencialmente num leque variado de peixe fresco, confeccionado de variadíssimas formas, grelhado, assado, cozido ou frito, o marisco, que se come cozido e os bivalves que são abertos na chapa. Contudo, na época de caça que, normalmente tem início em Outubro e termina em Dezembro, é comum confeccionar-se pratos de javali, perdizes, codornizes, lebre ou coelho bravo.
SAGRES - "ONDE A TERRA SE ACABA E O MAR COMEÇA"
MÚSICA: Sagres (Luis Represas)
Para cá de onde dorme o sol
eu fico todas as tardes
a ver se ele se vai embora
e me deixa confiado
as memoridas de outrora
em que levantamos tendas
sopramos canções de guerra
semeamos neste terra
novos sonhos que ainda agora
parecem sonhar de novo
Sagres
tu sabes
como se arma um coração
agarramos uma vida
desatamos a paixão
oh! sagres
tu sabes
na ponta da solidão
No palco de uma foqueira
entre risos de medronhos
fomos as noites dos lobos
escondidos nas piteiras
e os beijos não foram poucos
a noite nao tinha céu
o dei não tinha chão
o tempo não tinha cara
e o mar tomava-nos conta
dos cinco dedos da mão
Sagres
tu sabes
como se arma um coração
agarramos uma vida
desatamos a paixão
oh! sagres
tu sabes
na ponta da solidão
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