FÁBIO DI OJUARA
Hoje, resolvi falar um pouco sobre este artista tão excêntrico e que orgulho-me tê-lo como conterrâneo, pois apesar de ser Natalense, é Ceará-Mirinense de coração.
Foi convidado para participar de um importante evento internacional, o Wassenkraft, que aconteceu em Gmünd, considerada a cidade austríaca da arte.
Realizou ainda, performances na 52º Bienal Internacional de Veneza-Itália e em alguns países europeus. Veja os vídeos da intervenção Di Ojuara na Bienal de Veneza em 2009, com o tema "Now every shit is Art"(Toda Merda Agora é Arte):
Seu verdadeiro nome é Fábio Ferreira de Araújo, mas como artista plástico e presidente da Associação dos Cornos Potiguares, é conhecido como Fábio di Ojuara. Nasceu e foi criado em Natal, morou um período em Recife onde obteve seus primeiros contatos com a arte e, atualmente, mora em Ceará Mirim. Fábio afirma que levou chifres da primeira mulher por oitos anos consecutivos. “Agüentei porque era uma mulher linda e gostosa. Descobri que ninguém consegue comer sozinho uma melancia grande e uma mulher bonita”, frisou. Fábio destacou que passou um tempo sofrendo, sem acreditar no que acontecia - característica de um corno ateu. “Passei mais de um ano aperreado (atormentado), querendo que ela voltasse e sentindo uma dor de corno danada”, completa. Produziu ainda um manual para homens traídos, intitulado "Sabendo Usar... Chifre Não É Problema", fruto de todos os anos de pesquisa e suas próprias experiências.
Na FIART – Feira Internacional de Artesanato, que aconteceu de 22 a 31 de janeiro último, em Natal, recebeu das mãos da Governadora do Rio Grande do Norte - Vilma de Faria - o troféu de 3º Lugar, junto com o certificado de participação da 15ª FIART.
O artista plástico Fábio di Ojuara, é conhecido internacionalmente pelas suas esculturas em alumínio reciclado e intervenções. Para muitos que não percebem bem o que é arte, chamam-no de louco! Mas a loucura faz parte da rotina de qualquer artista. Quem confunde arte com loucura nunca viu um louco nem um artista. O louco não tem acesso ao mundo real ou mundo objetivo, não tem como apanhá-lo, é incapaz de discerni-lo, quanto mais de reconstruí-lo ou recriá-lo num todo orgânico que é o que se exige da obra de um artista, não bastando uma ou outra pontada alardeada como genial pelos sãos, tanto que Picasso disse: “Se as maçãs de Cézanne não tivessem sido pintadas por Cézanne não tinham a menor importância”.
Essa história de chamar artista de doido começou com a burguesia. Para o burguês, o que não for dinheiro é doidice. Para o poeta português Fernando Pessoa, existiam três classes: a ralé, que só pensa em dinheiro; uma classe intermediária, digamos classe média, cuja meta principal é o poder; e finalmente o que ele chama de aristocracia, voltada para a beleza.
“DE ARTISTA E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO”
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