AS VEZES NÃO VEMOS O MUNDO COMO ELE É, MAS COMO NÓS SOMOS. POR EXEMPLO: A VIDA QUE VEJO NESTE PRECISO MOMENTO NÃO É NECESSARIAMENTE IGUAL À MINHA VIDA FUTURA. NÃO SEI PORQUE ESTOU FALANDO NISTO! RISOS... SEI QUE NÃO CAMINHO NESTE PLANETA EM VÃO. É DAQUI QUE VEM PARTE DA MINHA FELICIDADE. SÉRIO! É LÓGICO QUE EM ALGUMAS SITUAÇÕES O MEDO TOMA CONTA DE MIM, MAS NA MAIORIA DAS VEZES SOU FORTE E LUTO CONTRA ELE. TENHO UM JEITO PRÓPRIO DE SENTIR O MUNDO AO MEU REDOR. TAMBÉM SOU TÍMIDA, AS VEZES! E QUANDO ELA (a timidez) APARECE, PREFIRO GUARDAR-ME. FICO SILENCIOSA... OBSERVANDO... PENSANDO... E COMEÇO A EXPOR MINHAS EMOÇÕES ESCREVENDO. É O QUE ESTOU FAZENDO NESTE MOMENTO E TAMBÉM O QUE MINHA AMIGA "ELIANA", FEZ AO ESCREVER ESTA CRÔNICA QUE VOCÊ VAI LER A SEGUIR. APROVEITE PARA COMENTAR! (Ceicinha Câmara)
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PELO MENOS DIGNIDADE....
Um tanto de repente, descobri que o meu quarto, hoje , havia se trans formado num escritório. Nada falta, ao contrário dos que pensam alguns. É até engraçado ouvir e, muitas vezes, deixá-los assim pensando. Triste ilusão.
Um dia, respondo à altura como merecem os sabem lá o que...
Mas, depois de tanto ler e estudar , comecei a refletir sobre a Educação nos últimos tempos. Imaginei que, até, podemos dizer que há uma espécie de traição no educar. Paga-se mal aos professores, as escolas, tantas vezes, ameaçam cair, livros são retirados das Bibliotecas porque falam em personagens que sugerem racismo e cantigas saem do contexto porque provocam medo.
Aí me interrogo se é certo ou incorreto? Acho que o medo faz, até, parte da existência, posto que pode ajudar o indivíduo a enfrentar. Porventura, provocaria, apenas, o afastamento das pessoas?
Não falemos em terrores e nem violências. Quem sabe o medo natural não seria saudável?
Sem me aprofundar na Educação, acho que esta, principalmente, na infância e adolescência, são, quase, uma utopia. Coloca utopia nisto...
Esta noite me leva a vários pensamentos. As leituras me conduzem aos temas. Entro no aspecto social, deixando mudar o tom pessoal das minhas crônicas para abordar assuntos que estão em pauta.
Âs vezes, escrevo alegre e esperançosa. Outras, escrevo sentindo uma dor que dilacera a minha alma. Já vi cenas que me tiraram o sono. Mães de tenras idades com os seus filhos , catando o lixo e comendo o que encontra, como se saboroso fosse. Pareciam contentes...
Penso que eles comem o lixo e nós engolimos, ruminando o lixo moral, muitas e muitas vezes. Continuamos as nossas vidas, como se nada tivéssemos a ver.
Há uma luta que se trava dentro de mim, para não cair na falta de esperança, na descrença que conduziria ao pior.
Deixo claro, também, que, mesmo maduros, estamos, ainda, a aprender com a alegria e com a dor...
Sinto que estou preocupada. O sono está me conduzindo a terminar o texto.
De qualquer forma, devo ter deixado uma mensagem. Isso me dá uma tranquilidade. Pelo menos, devo ter plantado uma árvore e vocês, leitores,estão vendo o meu lado social, que clama por Justiça e, se não por igualdade (que não existe ou não existirá), pelo menos dignidade!!!!
Um dia, respondo à altura como merecem os sabem lá o que...
Mas, depois de tanto ler e estudar , comecei a refletir sobre a Educação nos últimos tempos. Imaginei que, até, podemos dizer que há uma espécie de traição no educar. Paga-se mal aos professores, as escolas, tantas vezes, ameaçam cair, livros são retirados das Bibliotecas porque falam em personagens que sugerem racismo e cantigas saem do contexto porque provocam medo.
Aí me interrogo se é certo ou incorreto? Acho que o medo faz, até, parte da existência, posto que pode ajudar o indivíduo a enfrentar. Porventura, provocaria, apenas, o afastamento das pessoas?
Não falemos em terrores e nem violências. Quem sabe o medo natural não seria saudável?
Sem me aprofundar na Educação, acho que esta, principalmente, na infância e adolescência, são, quase, uma utopia. Coloca utopia nisto...
Esta noite me leva a vários pensamentos. As leituras me conduzem aos temas. Entro no aspecto social, deixando mudar o tom pessoal das minhas crônicas para abordar assuntos que estão em pauta.
Âs vezes, escrevo alegre e esperançosa. Outras, escrevo sentindo uma dor que dilacera a minha alma. Já vi cenas que me tiraram o sono. Mães de tenras idades com os seus filhos , catando o lixo e comendo o que encontra, como se saboroso fosse. Pareciam contentes...
Penso que eles comem o lixo e nós engolimos, ruminando o lixo moral, muitas e muitas vezes. Continuamos as nossas vidas, como se nada tivéssemos a ver.
Há uma luta que se trava dentro de mim, para não cair na falta de esperança, na descrença que conduziria ao pior.
Deixo claro, também, que, mesmo maduros, estamos, ainda, a aprender com a alegria e com a dor...
Sinto que estou preocupada. O sono está me conduzindo a terminar o texto.
De qualquer forma, devo ter deixado uma mensagem. Isso me dá uma tranquilidade. Pelo menos, devo ter plantado uma árvore e vocês, leitores,estão vendo o meu lado social, que clama por Justiça e, se não por igualdade (que não existe ou não existirá), pelo menos dignidade!!!!
ELIANA PEREIRA
Escritora e Psicóloga
De Recife/Pernambuco
Filha do escritor cearamirinense:
Nilo Pereira
Visite o blogue da Eliana AQUI!
Ceicinha,
ResponderExcluirBelo Depoimento o seu, quando você deixa transparecer o que há em você, a sua fortaleza e a sua crença, e nos leva a refletir o nosso cotidiano.
A escritora Eliana Pereira dá, também, um show de conhecimentos sócio educativos,mostrando na prática o que constituem um alerta, muitas vezes, por nós, indiferentes.
Que outros textos desses venham .
Abços,
Reinaldo Cunha/RGN
Ceicinha,
ResponderExcluirFiquei sem palavras para comentar o seu lindo e tocante depoimento. Concordo plenamente com o que Reinaldo diz.Você é uma fonte de reflexões juntamente com a escritora Eliana Pereira. Ambas estão de parabéns, pelos belos textos,depoimentos e tudo que vocês escrevem são de grande relevância para quem lê.
Maria José.