"O modernismo luso-brasileiro entre liberdades e interdições". Será este o tema que irá nortear a discussão académica do seminário "Travessias" a partir da próxima quarta-feira, na Universidade de São Paulo. Uma iniciativa que traz ao Brasil vários convidados portugueses, para debater as relações entre os dois países no plano cultural.
O seminário é da responsabilidade do Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Censura (NPCC) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e decorre entre os dias 14 e 16 deste mês.
A proposta do seminário é evidenciar e colocar em debate uma nova forma de pensar as relações entre Brasil e Portugal. Para isso, o evento propõe a problematização das identidades nacionais dos países em questão e das produções culturais híbridas, em tempos de regimes autoritários, bem como dos processos de interdição à arte, matizando o ideário de uma tradicional relação entre colonizador e colonizado.
Serão realizadas quatro mesas de discussão, com os títulos: “Humor e linguagens atravessadas”, “Diálogos e memórias atravessados”, “Travessias artísticas híbridas” e “Travessias restritivas político-sociais”. Além disso, a programação do evento inclui abertura com leituras dramáticas de trechos de peças teatrais censuradas.
Entre os palestrantes convidados estão Heloísa Paulo, professora da Universidade de Coimbra, e o cartunista e historiador português Osvaldo Macedo de Sousa. Ao longo do evento, os participantes poderão conferir uma exposição com trabalhos do artista. Haverá também uma videoconferência com Ana Maria Cabrera, pesquisadora do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ) de Lisboa.
A entrada no seminário é franca, mas as vagas são limitadas, sujeitas a inscrição prévia através da Internet, no no endereçowww.usp.br/npcc/travessias2011/inscricao.
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