"Os mestres e as culturas novas" - trabalho do angolano Yonamine
As identidades e diferenças entre o Brasil, a África lusófona e Portugal, na arte e na cultura, estão em cartaz até 17 de abril, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro. O projeto Terceira Metade reúne exposições, mostra de cinema, seminário, lançamento de um livro e de um site, numa iniciativa que conta com o apoio do Ministério da Cultura.
De acordo com Marta Mestre, uma das curadoras do Terceira Metade, o projeto parte da ideia de olhar para três geografias que sempre estiveram unidas, não só por sua história, mas pela língua e, mais que isso, por um diálogo em comum. “Além da cultura baseada na língua portuguesa, também compartilhamos imagens, patrimónios simbólicos, políticas culturais, profissionais de cultura que circulam de um lado para o outro”. Ela explicou que o conceito “terceira metade”, que dá nome ao projeto, remete à ideia de “um lugar alternativo para a cultura, à margem do olhar ocidental, europeu”.
Um dos destaques da programação é a mostra que reúne trabalhos da artista brasileira Tatiana Blass, do português Manuel Caeiro e do angolano Yonamine. Eles criaram obras - pinturas, instalações e vídeos – especialmente para a exposição, mas que interagem com a arquitetura modernista do MAM.
O Terceira Metade também terá um espaço dedicado a uma exposição de obras de fotógrafos africanos que fazem parte do acervo do colecionador Gilberto Chateaubriand. Ainda dentro do projeto, será promovido, nos dias 29 e 30 de março, um seminário sobre as relações e as formas de representação da cultura no eixo Brasil, África e Europa. O evento vai reunir curadores de arte, pesquisadores, economistas, antropólogos e escritores.
A programação completa do projeto está disponível nos sites: http://www.terceirametade.com.br/
na verdade as relacoes culturais entre brasil e africa e o jeito a fala as dancas as comidas etc
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