Da esquerda para a direita da foto:
A NETA DE DE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO - DALIANA CASCUDO - GUARDADORA DA SUA MEMÓRIA;
CAMILA CASCUDO BARRETO MAURÍCO - NETA DE CÂMARA CASCUDO;ANNA MARIA CASCUDO BARRETO - A FILHA - CONTINUADORA DA OBRA LAPIDAR DO SEU PAI E HERDEIRA DO TALENTO CULTURAL E LITERÁRIO DO PAI;
NEWTON CASCUDO - NETO DO FOLCLORISTA CÂMARA CASCUDO;
CAMILO DE FREITAS BARRETO - ENGENHEIRO E EMPRESÁRIO - GENRO MUI AMADO DO MESTRE CASCUDO.
Localizado no tradicional cemitério do Alecrim, em Natal, Rio Grande do Norte - BRASIL e adquirido nos anos 70, o jazigo passou por uma reforma completa com projeto a cargo do Arquiteto Adler Fontenelle, execução em granito da Arte Pedras Marmoaria e arte em inox da Potiguar Placas. A reforma, sob supervisão direta do Engenheiro Civil Camilo Barreto (genro de Cascudo), foi realizada durante os meses de abril e maio deste ano, obedecendo ao novo projeto, que modificou totalmente a sua estrutura, com substituição do mármore pelo granito, e colocação de placa e
puxadores em inox. O grande destaque do projeto é um livro em granito,
homenagem ao maior nome intelectual do estado do Rio Grande do Norte.
puxadores em inox. O grande destaque do projeto é um livro em granito,
homenagem ao maior nome intelectual do estado do Rio Grande do Norte.
Neste jazigo estão, entre outros, Luís da Câmara Cascudo e sua esposa,
Dáhlia Freire Cascudo.
A Família, única responsável pelos custos da reforma, espera que a
Administração do Cemitério do Alecrim cumpra o seu papel de zelar pela
integridade e segurança não apenas do jazigo de Câmara Cascudo, mas de todos
que descansam no mais antigo cemitério da cidade do Natal.
Administração do Cemitério do Alecrim cumpra o seu papel de zelar pela
integridade e segurança não apenas do jazigo de Câmara Cascudo, mas de todos
que descansam no mais antigo cemitério da cidade do Natal.
FOTOS DE DALIANA CASCUDO
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"Poetisa da Flores"
SOBRE CÂMARA CASCUDO...
SOBRE CÂMARA CASCUDO...
LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
Escritor e folclorista, nasceu em Natal, Rio Grande do Norte - BRASIL, em 1898 e faleceu na mesma cidade, em 1986. É um dos mais importantes pesquisadores das raízes étnicas do Brasil.
Aos seis anos já sabia ler. Estudou Latim durante três anos com o mestre João Tibúrcio. Em 1922, aprendeu a ler inglês, para acompanhar os viajantes pela África e Ásia. É dele a tradução comentada do livro Travels in Brazil, de Henry Koster, viajante inglês, obra das mais valiosas para o conhecimento e interpretação do Brasil, no início do século XIX.
Entrou para a Faculdade de Medicina da Bahia, em Salvador, mas foi obrigado a abandonar o curso por causa de dificuldades financeiras.
Em 1928, formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, concluindo também no mesmo ano, o curso de Etnografia, na Faculdade de Filosofia, do Rio Grande do Norte.
Publicou seu primeiro livro aos vinte e três anos de idade, Alma Patrícia (1921), um estudo crítico e biobibliográfico de 18 escritores e poetas norte-rio-grandenses ou radicados no Estado.
Foi professor de Direito Internacional Público, na Faculdade de Direito do Recife e de Etnologia Geral, na Faculdade de Filosofia, em Natal.
Escreveu sobre os mais variados assuntos. Sua especialização foi na etnografia e no folclore, mas sua predileção era pelas áreas de história, geografia e biografia, especialmente do Rio Grande do Norte.
Foi considerado o Papa do folclore brasileiro. Publicou, entre outros, as seguintes obras:
Alma patrícia (1921); Joio: página de literatura e crítica (1924); Conde D´Eu (1933); Vaqueiros e cantadores: folclore poético do sertão de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará (1939); Antologia do folclore brasileiro (1943); Geografia dos mitos brasileiros (1947); Os holandeses no Rio Grande do Norte (1949); Meleágro: depoimento e pesquisa sobre a magia branca no Brasil (1951); Dicionário do folclore brasileiro (1954); História do Rio Grande do Norte (1955); Geografia do Brasil holandês (1956); Jangadas: uma pesquisa etnográfica (1957); Rede de dormir (1959); A cozinha africana no Brasil (1964); Made in Africa: pesquisa e notas (1965); História da República no Rio Grande do Norte (1965); Prelúdio da cachaça (1968); História da alimentação no Brasil (1967-1968); Ensaios de etnografia brasileira (1971); Sociologia da açúcar: pesquisa e dedução (1971); A vaquejada nordestina e suas origens (1974); Antologia da alimentação no Brasil (1977).
A origem da palavra forró: Conta-se que a origem da palavra vem dos ingleses, que estavam pela região para construir ferrovias. Ricos em relação a nossa população, davam festas exclusivas para eles e vez por outra colocavam uma placa na frente do lugar onde se lia "for all". Nesse dia os operários participavam e toda a população local também. A música era outra e da junção "forall", nasceu o forró. Mas isso deve ser lenda. Luiz da Câmara Cascudo explicou que a origem vem de "forrobodó", palavra que os escravos de origem africana usavam para designar as festas populares onde se dançava de tudo.
Aos seis anos já sabia ler. Estudou Latim durante três anos com o mestre João Tibúrcio. Em 1922, aprendeu a ler inglês, para acompanhar os viajantes pela África e Ásia. É dele a tradução comentada do livro Travels in Brazil, de Henry Koster, viajante inglês, obra das mais valiosas para o conhecimento e interpretação do Brasil, no início do século XIX.
Entrou para a Faculdade de Medicina da Bahia, em Salvador, mas foi obrigado a abandonar o curso por causa de dificuldades financeiras.
Em 1928, formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, concluindo também no mesmo ano, o curso de Etnografia, na Faculdade de Filosofia, do Rio Grande do Norte.
Publicou seu primeiro livro aos vinte e três anos de idade, Alma Patrícia (1921), um estudo crítico e biobibliográfico de 18 escritores e poetas norte-rio-grandenses ou radicados no Estado.
Foi professor de Direito Internacional Público, na Faculdade de Direito do Recife e de Etnologia Geral, na Faculdade de Filosofia, em Natal.
Escreveu sobre os mais variados assuntos. Sua especialização foi na etnografia e no folclore, mas sua predileção era pelas áreas de história, geografia e biografia, especialmente do Rio Grande do Norte.
Foi considerado o Papa do folclore brasileiro. Publicou, entre outros, as seguintes obras:
Alma patrícia (1921); Joio: página de literatura e crítica (1924); Conde D´Eu (1933); Vaqueiros e cantadores: folclore poético do sertão de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará (1939); Antologia do folclore brasileiro (1943); Geografia dos mitos brasileiros (1947); Os holandeses no Rio Grande do Norte (1949); Meleágro: depoimento e pesquisa sobre a magia branca no Brasil (1951); Dicionário do folclore brasileiro (1954); História do Rio Grande do Norte (1955); Geografia do Brasil holandês (1956); Jangadas: uma pesquisa etnográfica (1957); Rede de dormir (1959); A cozinha africana no Brasil (1964); Made in Africa: pesquisa e notas (1965); História da República no Rio Grande do Norte (1965); Prelúdio da cachaça (1968); História da alimentação no Brasil (1967-1968); Ensaios de etnografia brasileira (1971); Sociologia da açúcar: pesquisa e dedução (1971); A vaquejada nordestina e suas origens (1974); Antologia da alimentação no Brasil (1977).
A origem da palavra forró: Conta-se que a origem da palavra vem dos ingleses, que estavam pela região para construir ferrovias. Ricos em relação a nossa população, davam festas exclusivas para eles e vez por outra colocavam uma placa na frente do lugar onde se lia "for all". Nesse dia os operários participavam e toda a população local também. A música era outra e da junção "forall", nasceu o forró. Mas isso deve ser lenda. Luiz da Câmara Cascudo explicou que a origem vem de "forrobodó", palavra que os escravos de origem africana usavam para designar as festas populares onde se dançava de tudo.
Muito bom,adorei ! ♥
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