Ações culturais realizadas em conjunto revelam a força e a diversidade da produção artística nos países lusófonos.
Escritores, artistas plásticos, músicos e bailarinos de oito países que têm o português como idioma - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - aproveitam a identidade na língua para criar uma aproximação cada vez maior no campo das artes.
Apesar de partir da semelhança no idioma, esse encontro lusófono quer justamente revelar a diversidade na produção artística desses países.
E Rio Preto, no Estado de São Paulo, já representa o Brasil nesse intercâmbio. A mais recente iniciativa é a criação da revista Ares e Mares, concebida por um grupo de Rio Preto que tem o mesmo nome da publicação.
O coletivo tem à frente os escritores Roseli Ferraz de Arruda, Edilene Gasparini Fernandes e Armando Cristóvão Ribeiro - que é português, mas mora em Rio Preto.
O anúncio do lançamento da revista teve lugar este mês em Portugal, no âmbito da“expedição” de autores, denominada “Viagem às Nascentes da Língua Portuguesa”.
Através da publicação da revista "Ares e Mares" far-se-á a divulgação de ensaios, artigos e outras produções culturais pare que se crie o hábito do diálogo criativo entre artistas contemporâneos de língua portuguesa favorecendo debates, discuções, reflexões e encontros, o que promoverá a visibilidade lusófona em nível internacional. Nossa missão é oferecer um espaço de interação cultural entre os povos que falam a língua portuguesa.
A previsão é que o primeiro número da revista fique pronto dentro de dois meses. A publicação será bimestral e terá distribuição gratuita nas oito nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Segundo Roseli, a intenção é que a tiragem seja de 1 milhão de exemplares. Para isso, o grupo vai contar com patrocinadores e apoio das embaixadas para a logística da distribuição.
Não é uma revista literária, é uma revista cultural. A missão é unir definitivamente os países de língua portuguesa”, diz Roseli. O grupo tem ainda o objetivo de promover anualmente encontros culturais em cada um dos países lusófonos.
“Nesse encontro, todas as expressões artísticas dos oito países terão o seu espaço”, disse Roseli. “A cada dois meses, a revista vai privilegiar um país”
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