MAIS UM NATAL DE MUITOS NATAIS...
É noite de sábado de mais um Natal de muitos Natais. Há um cheiro , ainda, de festa do dia anterior. A minha casa , preparada com todos os requintes natalinos , esteve esplendidamente iluminada de luzes e de amor , tal qual é o nosso pequeno núcleo familiar. Saudades do dia que se foi tão maravilhosamente encantador. É sabido que os jovens dão um colorido mais deslumbrante aos momentos de festa e de glamour, principalmente quando se amam. Devo essa noite mais linda ao casal que , descontraidamente, rodopiava valsas, distribuindo juventude ao ambiente. Dois grandes amores da minha vida.
O dia hoje foi diferente. Além da ressaca, um toque de monotonia. A noite de Natal deixa um quê nostálgico que nos embala num sono avassalador. Mas, a sala ainda guarda o perfume que ficou no ar, fazendo-nos lembrar que a noite foi de luzes.
Mais um Natal de muitos Natais. O tempo que levou o meu pai e o tempo que fez a minha mãe ausente da realidade, sofrida e enferma.
A saudade bate em mim de forma diferente. Tanta união e tanta dedicação dos meus pais. A família que rezava o amor, a paz e, sobretudo, a união. Há uma interrogação sobre o que foi plantado e sobre muito mais... acho que nada foi em vão. Os pais , quando semeiam, os frutos são eternos.
Mas, a minha festa, repentinamente, preparada ainda soa em mim. Às vezes, o que é feito quase de improviso tem um sabor mais gostoso e o amor que motivou supera o preparo antecipado de uma festa quase festa...
A crônica está aí. Leiam e comentem no blog da autora, pois ela gosta!
O dia hoje foi diferente. Além da ressaca, um toque de monotonia. A noite de Natal deixa um quê nostálgico que nos embala num sono avassalador. Mas, a sala ainda guarda o perfume que ficou no ar, fazendo-nos lembrar que a noite foi de luzes.
Mais um Natal de muitos Natais. O tempo que levou o meu pai e o tempo que fez a minha mãe ausente da realidade, sofrida e enferma.
A saudade bate em mim de forma diferente. Tanta união e tanta dedicação dos meus pais. A família que rezava o amor, a paz e, sobretudo, a união. Há uma interrogação sobre o que foi plantado e sobre muito mais... acho que nada foi em vão. Os pais , quando semeiam, os frutos são eternos.
Mas, a minha festa, repentinamente, preparada ainda soa em mim. Às vezes, o que é feito quase de improviso tem um sabor mais gostoso e o amor que motivou supera o preparo antecipado de uma festa quase festa...
A crônica está aí. Leiam e comentem no blog da autora, pois ela gosta!
ELIANA PEREIRA
Psicóloga e Escritora
De Recife/Pernambuco.
Filha do grande escritor cearamirinense:
"Nilo Pereira"
De longe, tenho acompanhado as crônicas da escritora Eliana Pereira.
ResponderExcluirChamou-me a atenção o seu estilo próprio, que não deixa lacunas.
Quero saber mais dados. Penso em convidá-la para a Bienal de São Paulo. O que é bom é para ser mostrado.
Marcos de Alcântara