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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SE A MINHA VARANDA FALASSE... Crônica de Eliana Pereira. Recife - Pernambuco.


"Oh, Mestre!
Fazei que eu procure mais
Consolar que ser consolado
Comprender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a Vida Eterna."



O tempo vem me ensinando muito sobre a vida.
Feliz daquele que sabe construir a felicidade baseada nos alicerces das experiências e da fé cristã.
Seguindo esta premissa, venho aprendendo, através de reflexões, de acontecimentos passados e de relacionamentos, a construir um novo mundo, mais solidário e mais humano.
Se não é possível apagar o que se foi, pode-se esquecer o que lhe foi, marcantemente, sofrido e, até, angustiante.
Por outro lado, quantos acontecimentos se passaram semeados por alegrias e bem querer. Estes servirão de base para os novos planos que, inteligentemente, pomos em prática, buscando a nossa melhoria, o nosso desenvolvimento e o nosso contentamento, meu e do meu vizinho.
Aproxima-se um novo ano. É hora de revisar o que passou e de construir. Há sempre algo para lapidar. Há sempre uma reflexão para fazer. Há sempre uma solidariedade a prestar e uma doação a fazer. É tempo de união e de perdão.
É hora de lembrar o que foi feito e o que não foi. É hora de esquecer as mágoas e muito mais...
Enfim, é hora de rezar a Oração de São Francisco. De cantá-la e de praticá-la.
Fui buscar , no baú de minhas experiências, a fórmula que procurava para me sentir bem e fazer o bem do próximo.
Aqui estou para repassá-la, leitores queridíssimos!

(*) a crônica está aí, numa homenagem a minha santa mãe, que sempre praticou, rezou e cantou a Oração de São Francisco. Leiam. Comentem se acharem oportuno.

ELIANA PEREIRA
Psicóloga e Escritora
Filha do Escritor cearamirinense "Nilo Pereira"
VISITE O BLOGUE DA ELIANA

Um comentário:

  1. Ceicinha,

    Muito boa a crônica da filha de Nilo Pereira.
    A escritora tem o estilo niliano. Parece termos de volta as crônicas do grande jornalista, cuja produção ficou para sempre.
    Emocionou-me e serviu para abrir os meus olhos, cada vez mais, para a necessidade de praticarmos o bem e o amor ao próximo.
    Um grande abraço, Paulo de Tarso

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