QUE PASMEM OS INOCENTES!

E lá se vai , caminhando comigo, uma vontade de escrever, como uma dedicação, além da inspiração, que me faz digitar palavras que chegam para ficar e outras que o vento leva.
A noite vai chegando com ares de domínio. Difícil fugir dos mistérios da noite tantas quantas são as suas características, iluminadas, ou não, por uma lua, que às vezes se faz presente e , por outras, desaparece entre as nuvens de pareidolias ...
Esta é a minha hora de solidão e o meu sossego de labutas das quais eu insisto em participarem da minha vida.
Perambulo pela casa toda e penso em mim e em vocês. Rezo o Terço e faço Preces. Não é fácil seguir essa rotina que, para mim, já é quase o meu cotidiano. Aquele momento de felicidade sem a plenitude do tudo. Metafórico, ou não, verdadeiro em sua totalidade.
Leio, geralmente, nesse ínterim, hora em que me deixo avançar nas letras e na minha intelectualidade. Não poderia deixar atrofiar a minha mente. Quando me dedico à leitura, aprendo, torno-me enriquecida e, até, deixo vir à tona aprendizagens de tempos e tempos atrás.
Falava eu da procura do meu blog. Verdade seja dita: quando me dediquei a escrever em blogs não pensei que o meu estilo , tão meu, fosse do agrado de tantos e quantos leitores. Parecia que eu precisava de uma força propulsora para que não deixasse morrer este dom herdado e fruto do meio ambiente em que vivi.
A maturidade foi, para mim, o pulo inicial do que estava latente para eclodir mais tarde. E foi justamente neste momento que eu deixei livre a minha mente, sem amarras e sem tabus impostos, para escancarar de vez o que apertava o meu coração e tolhia a minha alma. Conheci alguns desconhecidos, que nem mesmo eu sabia existirem.
Que pasmem os inocentes!
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