Roberto Carlos corta bolo no palco em Nova York
Em Nova York, Roberto Carlos também é Rei. A fila do Radio City Music Hall, casa de show de Manhattan que comporta 6.000 pessoas, dava voltas, na sexta-feira (16), minutos antes de o cantor subir ao palco. Quase nada se ouvia de inglês, mas o português e o espanhol competiam por espaço.
Roberto retribuiu dividindo as letras de suas canções entre as duas línguas, o que mudou um pouco o repertório brasileiro de sempre. Mas estavam lá os indefectíveis "que prazer rever vocês", a abertura com "Emoções" e "Jesus Cristo" para encerrar. Antes disso, ele homenageou sua mãe, que foi internada no fim de março e fez 96 anos em 10 de abril. "Passei por um momento delicado, de muita preocupação, há poucos dias, com a minha mãe. Essa canção eu fiz para ela": "Lady Laura".
Depois, quebrou um pouco a rotina, com "Mulher Pequena" em espanhol, "El Día que me Quieras", de Carlos Gardel, e "I'm in the Mood for Love", em inglês -canção gravada por Frank Sinatra, entre outros inúmeros intérpretes. Na mídia americana, por vezes o Rei é tratado como o "Sinatra latino".
Pouco antes do fim do show, foi a vez de parar de cantar para ouvir os parabéns. Roberto Carlos usou a viagem aos EUA para comemorar os seus 69 anos, completos na segunda (19).
Pouco antes do fim do show, foi a vez de parar de cantar para ouvir os parabéns. Roberto Carlos usou a viagem aos EUA para comemorar os seus 69 anos, completos na segunda (19).
No último dia 16 de Abril, em Nova York, cortou um bolo branco, com bordas azuis, grande o suficiente para alimentar os músicos e os assessores. Depois de não conseguir acender três velinhas ("Vela apagada eu não vou soprar", dizia), o Rei cortou o bolo, ofereceu o primeiro pedaço à sua secretária Carminha, provou o doce e voltou a cantar.
Antes de a enorme cortina aveludada acabar com a festa, ele mostrou que consegue transportar a idolatria brasileira a um palco nova-iorquino. (Para isso, diga-se, levou a sua própria equipe técnica, que não conseguiu impedir microfonia e falhas de som.
Antes de a enorme cortina aveludada acabar com a festa, ele mostrou que consegue transportar a idolatria brasileira a um palco nova-iorquino. (Para isso, diga-se, levou a sua própria equipe técnica, que não conseguiu impedir microfonia e falhas de som.
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