Amo-te, proibida cotovia do jardim. Amo-te madrugadora ave da paixão. Amo-te, nos ocasos, canto triste, alma de saudades. Amo-te no mistério do meio da noite. Amo-te alvorada, na doçura do pólen das rosas no teu peito. Amo-te na fugacidade da estrela cadente. Amo-te para dizer adeus, porque amando estou morrendo em ti. Ciro, in Romança para as mulheres |
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