Imagem: Ceicinha Câmara Quando esteve em Corumbá, Pantanal do Brasil |
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O TOQUE DO MEU BANHO....
Tinha todos os motivos para tirar uma boa soneca esta tarde. A semana, apesar do feriado, rendeu-me um trabalho danado. Foram Projetos para análise de todo lado. Isso na Universidade.
Sabe daquelas semanas esbaforidas, onde a responsabilidade fala alto e a gente se apega de corpo e alma, tentando cumprir o que é possível e até o impossível?
Mas, não sei se graças a Deus, espero ter chegado ao final de semana sem amarras profissionais, pois chega um ponto que extrapola as forças e a boa vontade. Valha-me Deus!
Este não seria ou não será o tema central do texto. Abri o caminho , porém não cheguei ao tema suave e delirante que, por merecimento, tenho direito de sobra, mais amplo do que o imaginado.
Pulo de um lugar a outro, falando das minhas vontades, vez ou outra, de mudar o tom das minhas crônicas, deixando de lado este super ego que me abafa e me deixa ser apenas um pedaço de mim.
Já prometi e não cumpri. Há dias em que , não sendo de ferro, preciso escancarar os meus sentimentos, as minhas necessidades e os meus desejos.
Falei, em outros textos, do valor que tem para mim o toque do meu banho e o meu narcisismo exacerbado que eu tento, por vezes, abafar sem razão de ser.
Chegou para mim a maturidade , caminhando lado a lado com outros desejos latentes e outros sutilmente manifestos.
Quem pensa que a década dos cinquenta anos mata a sede do amor , não sabe ou não vive a realidade, por sentimentos púdicos em excesso. Explodem com problemas inventados e reinventados, vivendo e agilizando um tempo que pode estar longe de acontecer.
De corpo e alma, sinto o meu prazer e me desnudo toda , sem razões para esconderijos, pois estou , apenas, vivenciando o que sinto, e o que gosto, sem amarras e sem pudores, a não ser os pecaminosos que eu afasto por muito amor a Deus. Aprendi, introjetei e pratico com muito bem estar a educação passada por meus pais.
E lá se vai a tarde, ainda, guardando em minha alma um certo receio de espantar os leitores desacostumados com a minha forma de escrever.
O escritor é versátil, muitas vezes. E se ele se esconde sob um manto de castidade e se deixa levar por um super ego muito atuante, não é ele.
Dizem que uma relação de amor começa com a transparência. Hoje sou assim...
Sabe daquelas semanas esbaforidas, onde a responsabilidade fala alto e a gente se apega de corpo e alma, tentando cumprir o que é possível e até o impossível?
Mas, não sei se graças a Deus, espero ter chegado ao final de semana sem amarras profissionais, pois chega um ponto que extrapola as forças e a boa vontade. Valha-me Deus!
Este não seria ou não será o tema central do texto. Abri o caminho , porém não cheguei ao tema suave e delirante que, por merecimento, tenho direito de sobra, mais amplo do que o imaginado.
Pulo de um lugar a outro, falando das minhas vontades, vez ou outra, de mudar o tom das minhas crônicas, deixando de lado este super ego que me abafa e me deixa ser apenas um pedaço de mim.
Já prometi e não cumpri. Há dias em que , não sendo de ferro, preciso escancarar os meus sentimentos, as minhas necessidades e os meus desejos.
Falei, em outros textos, do valor que tem para mim o toque do meu banho e o meu narcisismo exacerbado que eu tento, por vezes, abafar sem razão de ser.
Chegou para mim a maturidade , caminhando lado a lado com outros desejos latentes e outros sutilmente manifestos.
Quem pensa que a década dos cinquenta anos mata a sede do amor , não sabe ou não vive a realidade, por sentimentos púdicos em excesso. Explodem com problemas inventados e reinventados, vivendo e agilizando um tempo que pode estar longe de acontecer.
De corpo e alma, sinto o meu prazer e me desnudo toda , sem razões para esconderijos, pois estou , apenas, vivenciando o que sinto, e o que gosto, sem amarras e sem pudores, a não ser os pecaminosos que eu afasto por muito amor a Deus. Aprendi, introjetei e pratico com muito bem estar a educação passada por meus pais.
E lá se vai a tarde, ainda, guardando em minha alma um certo receio de espantar os leitores desacostumados com a minha forma de escrever.
O escritor é versátil, muitas vezes. E se ele se esconde sob um manto de castidade e se deixa levar por um super ego muito atuante, não é ele.
Dizem que uma relação de amor começa com a transparência. Hoje sou assim...
ELIANA PEREIRA
Escritora e Psicóloga
de Recife/Pernambuco
Filha do escritor cearamirinense:
Nilo Pereira
Ceicinha,
ResponderExcluirSempre ouvi dizer que "antes tarde do que nunca". Entrei numa mudança de vida que me custou caro, muito caro. Mas, hoje sou muito alegre, mais até do que mereça, como costumava dizer Nilo Pereira, meu pai.
Eu e você temos afinidades que se completam e nos deixam mais partícipes da vida , desta vida tão minha, tão nossa.
Hoje , minha crônica está postada em Portugal. Mais um avanço como escritora. Você está me dando muitas oportunidades.
E por isso e por muito mais, te adoro.
bjs, Eliana