NOTÍCIAS DA LUSOFONIA

domingo, 11 de dezembro de 2011

ADEMAR MACEDO ENVIA-ME "M E N S A G E N S P O É T I C A S"

Domingo

Uma Trova Nacional
A distância, achando meios
para unir nossas metades,
somou nossos devaneios
e dividiu as saudades!...
Maria Nascimento/RJ

Uma Trova Potiguar
Nesta longa caminhada
que fazemos sempre a sós...
Nem o silêncio da estrada
quebra o silêncio entre nós!
Prof. Garcia/RN

Uma Trova Premiada
2010 > Curitiba/PR
Tema > MADRUGADA > M/E
Na incerteza da jornada
que a vida me faz seguir,
nem mesmo de madrugada
vejo a saudade dormir!
Elen de Novais Felix/RJ

Uma Trova de Ademar
Esses meus versos doridos,
o amor, a fé, tudo enfim;
são retratos coloridos
que eu mesmo tirei de mim...
Ademar Macedo/RN

...E Suas Trovas Ficaram
Quem nunca se desespera
nem pedras atira a esmo
vivendo em busca sincera
encontra a paz em si mesmo!
Alberto Fernando Bastos/RJ

Simplesmente Poesia
D E U S
Eu me lembro! eu me lembro! - era pequeno 
e brincava na praia; o mar bramia, 
e, erguendo o dorso altivo, sacudia, 
a branca espuma para o céu sereno.

E eu disse a minha mãe nesse momento: 
"que dura orquestra! que furor insano! 
que pode haver maior do que o oceano 
ou que seja mais forte do que o vento?"

Minha mãe a sorrir, olhou pros céus 
e respondeu: - um ser que nós não vemos, 
é maior do que o mar que nós tememos, 
mais forte que o tufão, meu filho, é Deus.
Cassimiro de Abreu/RJ

Estrofe do Dia
Este é um capítulo da história
pelo tempo contada e definida,
um resgate da dívida compulsória
que há tempos atrás foi contraída;
conta estúpida, perversa e esquisita
que com juros o mundo deposita
nos extratos da vida da pessoa;
é um débito guardado em seus arquivos,
no caderno dos saldos negativos
que o gerente do tempo não perdoa.
Diniz Vitorino/PB

Soneto do Dia
O CRISTO DE MARFIM
Quando depões sobre o teu Cristo amado,
- esse Cristo que pende de teu peito,
ungido de ternura e de respeito -
um beijo de teu lábio imaculado,

eu, sacrílego, sinto-me levado
- ou seja por inveja, ou por despeito -
a arrebatar o Cristo de teu peito
e em teu peito morrer crucificado.

Mas, quando vejo, do teu lábio crente,
cair sobre o Jesus a prece ardente,
talvez por nosso amor, talvez por mim,

ardo na chama intensa dos desejos
de, arrependido, sufocar meus beijos
nesse teu alvo Cristo de Marfim.
nesse teu alvo Cristo de Marfim.
Antero Bloem/SP

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será bem vindo!