CONHEÇO A ALMA DAS FLORES. ELAS PRECISAM DO SOL, DA CHUVA, DA NOITE. PRECISAM DO NOSSO AMOR!
MONTAGEM: Ceiçinha Câmara
A ALMA DAS FLORES
Sobrevoa a pétala da flor rosada
Desprendida e tão grávida de orvalho
Banhando-se no morno sol do amanhecer.
Em sua pele, transparente e inconsútil
Vê-se o bordado da pureza e da alegria
Enternecendo o coração da gente.
Película branca, rosa ou levemente lilás
Cobrindo sua nudez despetalada
Que o vento arrasta, para onde quer.
A alma das flores chora
Um pranto delicioso, nota magoada,
Que sobrou, de um cortejo florido.
As flores dançam, desmaiam, suam...
E a alma delas exala sutil halo,
Incandescente, cristalizando-se...
Oh! Deus, quisera perpetuar as flores,
Demorar sua beleza e aromas,
Mas sua alma leva-as tão brevemente...
A alma das flores traz um toque de brilho,
Luz que se derrama dos hibiscos
E se materializa na forma e cor, tão delicadas!
Oh! Alma das flores, demorai seu egoísmo,
Deixai que essas pétalas macias perdurem
E encham nossos olhos de inocência.
Não permitais, alma indolente, radical,
Que as flores se machuquem, elas sentem dor,
Choram e agonizam ao soprar dos ventos.
Quero a alma das flores sobrevoando
Em jardins negros, com lagos borbulhantes
As flores são doces, lindas e gentis.
A alma das flores enfeita nossas festas,
São meninas rosadas e amarelas, gritando suas dores,
Esticando suas pétalas, gritando, gemendo...
Desprendida e tão grávida de orvalho
Banhando-se no morno sol do amanhecer.
Em sua pele, transparente e inconsútil
Vê-se o bordado da pureza e da alegria
Enternecendo o coração da gente.
Película branca, rosa ou levemente lilás
Cobrindo sua nudez despetalada
Que o vento arrasta, para onde quer.
A alma das flores chora
Um pranto delicioso, nota magoada,
Que sobrou, de um cortejo florido.
As flores dançam, desmaiam, suam...
E a alma delas exala sutil halo,
Incandescente, cristalizando-se...
Oh! Deus, quisera perpetuar as flores,
Demorar sua beleza e aromas,
Mas sua alma leva-as tão brevemente...
A alma das flores traz um toque de brilho,
Luz que se derrama dos hibiscos
E se materializa na forma e cor, tão delicadas!
Oh! Alma das flores, demorai seu egoísmo,
Deixai que essas pétalas macias perdurem
E encham nossos olhos de inocência.
Não permitais, alma indolente, radical,
Que as flores se machuquem, elas sentem dor,
Choram e agonizam ao soprar dos ventos.
Quero a alma das flores sobrevoando
Em jardins negros, com lagos borbulhantes
As flores são doces, lindas e gentis.
A alma das flores enfeita nossas festas,
São meninas rosadas e amarelas, gritando suas dores,
Esticando suas pétalas, gritando, gemendo...
Lúcia Helena Pereira
Lindo poema! E linda Imagem! Eu adoro os hibiscos, e aqui no meu singelo jardim, os tenho de várias cores. Amo infinitamente a natureza, sou ambientalista, e também adoro escrever sobre as flores. Flor é uma das palavras mais encontradas nos meus poemas e prosas.
ResponderExcluirParabéns Lúcia Helena! Adorei seu poema!